Até que enfim, assisti, Soft & Quiet, um filme que retrata logo de cara a xenofobia e racismo quando a professora Emily fala para seu aluno reprender a faxineira. Quem prestou atenção ali já deu para perceber o que viria.
Uma reunião entre amigas na parte superior da igreja, a mesma leva uma torta e quando ela descobre e diz que é uma brincadeira à quele sÃmbolo de exaltação a supremacia branca, já me causa revolta, repulsa e desconforto. Um filme sem pausas onde tudo vai acontecendo de forma rápida. Um marido submisso onde faz tudo que a mulher quer até chegar ao ponto de concordar em invadir a casa de duas jovens e dar uma lição nelas sem perguntar os motivos reais daquele contexto. Mulheres descontroladas, loucas ou cientes de suas ações? Fica claro que elas queriam fazer e fazem de uma forma que nos faz pensar que para algumas pessoas que se acham superiores não têm limites. E começa o terror psicológico e atrocidades com as duas jovens asiáticas até que o inesperado vem à tona. Cadê aquelas mulheres fortes e determinadas a dar uma lição nas garotas? Começa o desequilÃbrio emocional, o medo, jogando a culpa para outra e precisam tomar decisões.
Sem SPOILER, mas pensei que o final poderia ser aquele e acertei, só queria que tivesse feito justiça, mas entendi a mensagem da diretora Beth de Oliveira.
Recomendo assistir quem gosta deste tipo de gênero.