À princÃpio esse álbum pode parecer esquisito e medÃocre, mas à medida que o álbum vai se desenrolando, musicas mais fortes como Cosmic vão se destacando e tomando o destaque. O álbum em si não tem praticamente nada a ver com o A7X clássico, a banda já vinha mostrando sinais de uma mudança brusca nas composições desde o lançamento do The Stage, porém não da forma como Life is But a Dream se apresentou. Esse álbum é cheio de metal progressivo, sintetizadores vocais, efeitos bem loucos de guitarra e tracks de bateria que eu nunca havia visto em outras músicas da banda.
Minha reação inicial foi desprezo total a esse álbum, foi difÃcil de aceitar por ser um ouvinte de longa data da banda e acabei me habituando ao estilo melódico dos álbuns anteriores e com isso esse álbum foi meio difÃcil de engolir, mas com o passar do tempo virou um dos meus álbuns favoritos.
Não é um álbum fácil de se gostar, não digo isso nem por ser um álbum diferente mas sim por vir da mesma banda que fez o City of Evil, Waking the Fallen, nem parece a mesma banda na real e acredito que por esse motivo foi mal recebido pelos fãs de longa data.
No geral é um excelente álbum que mostra que músicos talentosos podem sim fazer o que quiserem sem precisar de aprovação e sair da zona de conforto para experimentar coisas novas, o público de hoje é bem mais receptivo a esse tipo de coisa do que o público dos anos 80 e 90.