Uma história boba, mal costurada de personagens mimados e centrados em romances infantilóides, com um sujeito de 60 anos que veste uma aura de falsa cultura e não saberia aprofundar uma discussão sobre as diversas citações superficiais e breves que faz. Textos pretensiosos que reforçam o tempo todo a nossa famosa disposição de "elite bem nascida". Tudo é muito superficial e sem importância, a não ser para as aparências, desde o preço da bebida de nome até o nome da peça que alguém estava fazendo em colaboração com algum ator estrangeiro. Na cena final, um "pessoal de Harvard" achou alguma citação escrita em um "par de pedras", anterior aos egÃpicios, e o "computador traduziu sei lá como", e os dizeres são lidos. E, como no resto do filme, mais um texto com aspirações "poéticas" aparece do nada, querendo bombar um mantra pseudo liberal mas dizendo absolutamente nada. Este é um filme que nós brasileiros devemos torcer para ser uma das últimas representações da face farsante de nós mesmos que queremos esquecer- do bem nascido e automaticamente empoderado pelas ligações umbilicais aos sÃmbolos de poder, o bom berço, o pode tudo. Não perca seu tempo, ou melhor, assista e constate.