José_Carlos BR

Filme lindo, design inovador (uma mescla entre 3 d e 2 d bem feita), história complexa mas compreensível e muito cativante, trilha sonora de primeira, personagens bem característicos e com identidades próprias, lição de moral importante (sobre a importância de ter controle próprio sobre os seus sonhos e poder correr atrás deles), reviravolta esperada e chocante ao mesmo tempo. Só acredito que poderiam ter mais criatividade no design da personagem principal, que não traz muitas diferenças das anteriores da Disney, fora isso, muito bom.

Eu não sou um grande fã da série Super Mário de videogames, nunca joguei nenhum jogo (choooooooqueeeee, o mundo vai acabaaaaaar!), Então o que eu vou falar aqui vai ser como leigo na série. [SPOILER ALERT] Mano, mano, MANO! Esse filme é simplesmente de OUTRO mundo! Além de ser muito bem animado, ele traz uma história envolvente e hipnotizante que você não consegue desgrudar os olhos um SEGUNDO da tela do cinema (sério, eu mal piscava no cinema). O filme retrata as aventuras de dois irmãos encanadores que tentam abrir seu próprio negócio no ramo, porém contra as resistência de todo mundo ao redor (inclusive a própria família, o pai do Mário inclusive não se orgulha dele, isso representa tanta gente). E, durante o ofício, descobrem um mundo completamente diferente no encanamento, onde são separados e o Mário tem, por objetivo, encontrar e resgatar o Luigi das garras do Bowser. Nesse trajeto o Mário conhece o Tougi, a Princesa Peach e o reino cogumelo (curioso é que eu sempre pensei que o Mário gostava de cogumelos, aí no filme eu descobri que ele detesta), além do Donkey Kong e seu reino da floresta de primatas, e juntos eles partem em uma aventura contra o Bowser para resgatar o Luigi. A coisa que eu mais gostei do filme foi a força e independência da Princesa Peach, porque sempre tive uma idéia dela como sendo a donzela em apuros que é sempre salva pelo Mario, e saber que ela têm uma força maior, me faz admirar ela muito mais. A relação de fraternidade entre o Mário é de derramar lágrimas dos olhos. Aquela ceno do Luigi lembrando da sua infância e do Mario o defendendo de um valentão como um verdadeiro irmão, cara, QUE COISA LINDA! Enfim, o filme é SENSACIONAL!

Eu literalmente só assisti ao primeiro episódio, mas já é o suficiente para comentar, simplesmente não tem como assistir mais, isso é INASSISTÍVEL!!! Além de descaracterizar completamente com o contexto da série Scooby Doo, que é uma série que marcou a minha infância, esse é literalmente um desenho que força a barra e tira a própria graça. Tipo: "Ah, OlHa, QuE eNgRaÇaDo! MuLhErEs PeLaDaS! HaHaHa! HaHaHa! HaHaHa! Eu SoU vIrGeM!", ou "OlHa A gEnTe FaLa PaLaVrÃo HahaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa!!!" Além de ter senas super pesadas como o Fred Arrancando a mão de um personagem e jorrando sangue, a personalidade dos personagens ser completamente estereotipada e forçada. A GENTE NEM TEM O SCOOBY DOO!!! CADÊ O SCOOBY DOO????!!!! Enfim, não assista, a não ser que você queira ter câncer no cérebro, aí pode ser!

Só estou dando duas estrelas porque o único ponto que achei bom do filme foi a história e a lição de moral, por que a ambientação e os efeitos... enfim, leiam e vão entender: [SPOILER ALERT] A história é mais contextualizada no Capitão Gancho, e busca aprofundar mais o perfil dele, como ele chegou a esse ponto, o porquê dele ser malvado, etc. Eu achei isso muito positivo, porque nós nunca tivemos um aprofundamento na identidade dele. Além de que o filme pôs o Peter e o Gancho como amigos desentendidos, e essa aproximação do vilão com a história, acredito eu que nós ajuda muito a nós afeiçoarmos à imagem dele. Inclusive no final do filme nós descobrimos que o Peter Pan só virou o Peter Pan (nesse sentido de ser uma eterna criança), por conta de um desentendimento feio que ele teve com a mãe, que ela disse para ele "crescer de vez", eu achei isso muito tocante. Também gostei muito da personalidade da Wendy, aqui ela está bem mais forte e proativa (embora eu não tenha gostado da cena onde ela bate no Peter, mesmo que ele merecesse (brincadeira, ninguém merece apanhar na minha visão, o mundo é melhor sem violência), incitação a violência nunca deveria ocorrer em um filme infantil, acredito eu). Porém acaba aqui, vamos aos pontos negativos: A iluminação é muito apagada, o filme se passa inteiro ou de noite ou num dia de céu acinzentado, chega a dar tristeza. E a Terra do Nunca, na história clássica, é um ambiente muito arborizado e bonito, com árvores, flores, animais, sereias, fadas, só que o quê eles nos trazem? O TERRENO BALDIO DO SEU AFONSO! Literalmente um descampado enorme sem UMA árvore! Meu quintal é mais arborizado! O ator do Peter é sem expressão NENHUMA, assista o filme e perceba o rosto dele, praticamente o filme INTEIRO ele fica com a MESMA CARA (e ainda é uma cara de "hmm, alguém peidou aqui", nem parece o Peter Pan alegre e espontâneo) E a sininho, achei muito bom o ato dela ficar sem se pronunciar o filme todo, só no final na última fala para a Wendy, deu uma sensação de Plot Twist, porém a minha crítica é com relação ao contraste dela. Cara, a Sininho no clássico tinha um brilho nítido e era muito perceptível na tela pelo contraste, nesse filme você quase não vê ela, ela é praticamente invisível de tão apagada. Enfim, o filme não é de todo mal, mas não é dos melhores também.

Cara, esse filme é simplesmente magnífico, apesar de extremamente injustiçado por um punhado de tiozão racista disfarçando seus preconceitos em uma suposta "nostalgia". Azar o deles, porque independente do ódio deles, o filme já arrecadou mais de US$ 410 MILHÕES! Sendo a sexta maior bilheteria do ano! Podem chorar, tiozões 😭 Mas enfim, vamos direto a análise [SPOILER ALERT]. O ponto que mais me chamou a atenção no filme foi em relação a diversidade do elenco. Além da Ariel negra e ruiva (que existe na realidade por sinal, pessoas negras e naturalmente ruivas, o que não existem são sereias 🤷), todas as irmãs da Ariel são de várias etnias diferentes, representando o máximo de pessoas possível. Outro ponto que eu achei maravilhoso foi a trilha sonora, as músicas fazem muito jus ao original, e a Halle canta tão bem e tem uma foz tão eloquente que eu LITERALMENTE fiquei arrepiado sempre que ela começava a cantar, fora as expressões dela, ela soube caracterizar muito bem a identidade da Ariel, como uma sereia/menina curiosa, alegre e aventureira, com um coração que não cabe no peito e o mais auxente possível de preconceitos (mesmo o seu pai lhe contando inúmeras histórias horríveis dos humanos e ela tendo perdido sua mãe por causa deles, ela não guarda recentimentos por todos e sabe distinguir uma ação individual da moral coletiva (mensagem muito importante por sinal, pois generalizações não servem para NADA além de propagar preconceitos).. A história e a narrativa são muito fiéis ao clássico e com um toque de emoção que chega a dar calafrios em alguns momentos, como mas cenas com a Úrsula (aliás, não é atoa que ela é uma das minhas vilãs favoritas da Disney, eu gosto de vilão que bota medo!). Por fim, o desfecho com não só o casamento e a união da Ariel e o Príncipe (esqueci o nome dele, desculpa. Sou PÉSSIMO com nomes 😅, mas acredito que seja Eric), mas com as sereias e os tritões subindo a superfície e olhando eles indo no bote junto aos humanos me traz uma menção, de que independente das diferenças, todos somos iguais em valor, e essa é uma mensagem que precisa muito ser passada nos dias de hoje (por incrível que pareça, a humanidade ainda tem MUITO que evoluir). Acho que a única coisa que eu mudaria no filme seria a iluminação, achei umas cenas muito escuras, ao ponto que, às vezes, nem dá para ver o personagem. Mas relevei esse ponto, afinal, como é LIVE Action, já se esperava que a iluminação fosse realista, com efeitos de luz e sombra reais. Enfim, o filme é ótimo 👍

Excelente, o filme conta com uma história de primeira, cores vibrantes e muito bonitas, uma trilha sonora muito divertida, um enredo muito elaborado, e ainda uma lição de moral de primeira linha (que, pelo o que eu percebi, seria tipo "o que vale mais? A vida ou a subsistência?"), Os personagens são muito bem trabalhados, com excelente desing e com personalidades muito variadas e remontam uma família muito bonita e típica da realidade (tirando obviamente as criaturas bizarras, a planta de energia, e todos os detalhes do universo da história, é claro). O filme fala de liberdade para poder seguir seu próprio caminho e respeito aos pais, de empatia para com os mais necessitados nos diferentes contextos, da importância do trabalho em equipe e da confiança para se conquistar o melhor para todos. Não vejo razão alguma para o filme ter sido tão odiado, a única razão plausível que eu diria seria preconceito, porque o protagonista do filme é abertamente gay (até quando essa mentalidade da idade média vai persistir?)