Eles, literalmente, mataram o Bond. Dar uma família ao personagem, na minha opinião, tinha sido uma boa ideia para fechar o arco do personagem e encaminhar a despedida do Daniel Craig. Acho que todos os fãs acabariam aceitando, no final. Uma última missão, antes de sair de cena e ir viver em paz com a mulher que ele ama e, agora, uma filha. Bastava para porr aí. Mas aí eles resolveram ir além e fechar a participação do Daniel Craig da pior forma possível, talvez para justificar um reboot “mais moderno”, ainda que este filme já tenha várias tiradas do momento atual, que não acrescentam nada à história e apenas pagam pedágio (ex: o Q falar que está preparando um jantar para o “namorado”, apenas para dizer que o personagem é gay e nada mais). Eles simplesmente pegaram o personagem que nunca morre, exatamente por nunca desistir, mesmo quando a situação é a mais desfavorável possível, e o colocaram entregando os pontos no final e aceitando a morte, apenas porque o Q falou que não havia nada a ser feito. Arruinaram tudo com esse final melancólico e desnecessário para o melhor Bond de todos os tempos. A sensação me pareceu a mesma de todo mundo que saiu do cinema, todo mundo quieto, ninguém parecia acreditar que eles tiveram a audácia de matar o Bond.