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Não recomendo tendo em vista que é um filme feminista com pitadas misândricas, não tem nada a ver com representatividade feminina. Se a mulher moderna se sente representada por uma personagem tão CHATA, MAL-AMADA e EXTREMAMENTE sem SAL que ainda se acha o MÁXIMO por ter sido ensinada um MÍNIMO de sobrevivência e aptidão, então é porque temos um problema realmente sério de representatividade feminina em nossa sociedade.
Sherlock e Mycroft não tem praticamente nenhuma missão distinta ou papel de destaque no filme, toda e qualquer figura de autoridade masculina é ridicularizada e posta em xeque, porém os "machos feministas" e as figuras de autoridade femininas que suportam a quest da personagem são elevadas.
Bastam verem os papéis: Mycroft é um homem extremamente autoritário e patriarcal, completamente o contrário de ser um investigador respeitoso e amoroso que cuidaria de sua própria irmã, junto a seu irmão Sherlock Holmes mesmo com a loucura e agilidade de pensamento. Mycroft representa a figura tradicional masculina tóxica na cabeça desarranjada das feministas. O duquês é um garoto jovem, bobo, burro e sem educação, apesar de na maioria das vezes tratar bem a personagem (que novamente, é uma CHATA, MAL-AMADA e EXTREMAMENTE sem SAL que ainda se acha o MÁXIMO por ter sido ensinada um MÍNIMO de sobrevivência e aptidão) sempre toma patadas dela sem a menor necessidade. Sherlock está sempre 2-3 passos atrás da personagem, e a única outra figura masculina de destaque é um assassino, por aí vocês tiram a misandria.
É impressionante a quantidade de chavões feministas e misândricos no decorrer da história, o sutil denegrimento de qualquer virtude masculina que poderia inclusive ajudar a personagem de forma complementar. "Homens inúteis", "garoto inútil" e as tantas olhadas para o espectador/câmera que a personagem principal dá em tom de desaprovação foram só alguns dos que me lembro agora.
Lembrando que filmes do passado não pisavam na mulher, não as colocavam unicamente como assassinas e bobas, burrinhas que só usavam seus corpos, muito pelo contrário: muitos filmes até mesmo ressaltavam as qualidades femininas, basta assistir alguns filmes da década de 90 (professor aloprado, um príncipe em nova iorque, e filmes mais antigos que sempre colocavam boas características femininas e as reconheciam, muito embora o cerne da história era um personagem masculino). Porém, os filmes feministas modernos sempre encontram a necessidade de pisar em algum homem ou figura masculina para compor a história, patético.
Imagino como será o futuro em que os meninos do futuro viverão, sendo odiados desde cedo e não tendo representatividade alguma (que é o que a narrativa feminista tem feito desde a década de 60, destruir a representatividade masculina e o conceito de masculino real, não-tóxico, não tem absolutamente nada de igualitarianismo, e se tem ou já teve, o ponto já passou há muuuuuuito tempo) e não vendo-os como parte complementar da história.
Boa sorte para quem ainda acreditar nesse carro a 200kmph prestes a bater num muro que é o conto feminista moderno. Mulheres, lutem para que não haja uma separação completa e irreversível entre vocês e nós homens. Caso contrário chegaremos em um ponto de não-retorno em que o estado abandonará vocês, neste ponto os homens já estarão completamente afastados de vocês, como em um apartheid moderno entre homens e mulheres, graças ao feminismo e a cultura das artes presente em filmes como este.