Everywhere at the End of Time: Um álbum simplesmente sensacional que retrata gradualmente as fases do mal de alzheimer na mente de uma pessoa.
As músicas começam tendo um toque suave, com chiados e melodias velhas, se assemelhando aquelas gravadas nos antigos gramofones. Entretanto, as músicas vão ficando cada vez mais "assombrosas", retratando o que o mal de alzheimer causa em uma pessoa.
Essas edificantes composições te tocam de forma tão profunda na consciência que não há como não refletir: imagine você perder todas as suas memórias que se acumularam durante décadas. Nomes e eventos são apagados do seu cérebro. Nada mais resta. Uma pessoa que tem o mal de alzheimer em um estágio bem avançado praticamente não faz mais nada. Ela só existe, como um vegetal Ela não sabe de nada. Não se lembra. Ela só esquece que existe.
Mas, resumindo, o principal objetivo das inúmeras melodias presentes aqui é o que eu acabei de fazer: tentar refletir. Pense sobre isso, pense sobre Everywhere at the End of Time. Sobre as músicas, que podem te passar um sofrimento tão intenso na alma...