Karol Oliveira

No início a história parece muito boa. Passa a certeza de que Alicia não matou o marido. Theo parece um bom profissional e marido. Mas o livro se perde em memórias da infância dos dois. Não explica a relação da Alicia com mãe, o motivo dela ter tentado matá-la. O mesmo acontece com o Theo, não se explica muito a relação dele com o pai, a mãe parece omissa a relação dos dois. Depois temos o Theo descobre que está sendo traído, e ao invés de confrontar a esposa ou até mesmo terminar o relacionamento, ele prefere assustar a esposa do amante. O pior vem quando descobrimos que foi mesmo a Alicia que matou o marido, mas com o "incentivo" do Theo, que é o marido traído e posteriormente seu psicoterapeuta. Não entendi o motivo dele se arriscar ao se tornar o psicoterapeuta da Alicia. Não tinha necessidade. Foi ouro capricho. Por mais que ele não tenha matado o Gabriel, ele matou a Alicia com aquela injeção. Ele foi egoísta o tempo todo. Deixou a mãe sozinha com o pai explosivo. Atormentou a Alicia ao ficar observando ela de longe. Não colocou um fim no seu relacionamento com a Kathy porque a amava muito e não suportaria ficar sem ela. O livro termina sem pé e sem cabeça. O detetive aparece na casa do Theo, lê o diário da Alicia e ele se distrai com a neve que finalmente cai.