Está aà reflexões profundas sobre a disparidade socieconômica e o esnobismo social (assuntos bem tratados no cinema sul coreano assim como o "Invasão Zumbi"), uma pelÃcula honesta, com intenção artÃstica. É belo como uma coreográfica de dança, impecável como uma composição fotográfica, lindo como uma melodia musical e magnifico como um poema cheio de rimas e métrica. Com alma e essência, cheio de camadas. Não atoa recebeu Oscar de de Melhor Roteiro Original e Melhor filme estrangeiro como já era previsto, é totalmente imprevisÃvel e cheio de metáforas. Em execução e técnica despensa apresentações: edição, corte, montagem fotografia, planos, trilha sonora, tudo feito com talento e aptidão assim como um maestro regendo uma orquestra. No inÃcio uma comédia que passa para um suspense, um toque de terror e acaba com um drama, e isso como com bastante fluidez (realmente uma boemia), Bong Joon-ho inventou um novo gênero cinematográfico. Uma obra com uma critica social com intuÃdo de falar sobre as malezas da Coreia e acabou de comunicando com o mundo, trata de invisibilidade e contextualiza a desigualdade social. Uma das melhores experiencias cinematográficas da minha vida, inesquecÃvel. "Sabe qual o tipo de plano nunca falha? Não fazer plano nenhum."