O filme retrata a universalidade (padrão geral mas não único) das mentes masculinas e femininas em um relacionamento. A mulher a cuidadora, a carinhosa e dedicada, enquanto homem apenas o provedor. O homem/o personagem acredita que prover a casa e manter as contas é o suficiente para um relacionamento de sucesso, enquanto a mulher implora por atenção e cuidados.
O estopim se dá quando a personagem pede que ele ajude nas tarefas domésticas, sem ter que implorar por isso. A partir daà vem as brigas, disputas e a consequente valorização tardia da parceira, após a perda dessa que já não tem mais forças para tentar/permanecer no casamento.
A vontade ao ter entrado neste relacionamento foi muito maior em sua saÃda, quando a mulher entende que não tolera ser tratada como foi e a sabedoria de que não iria mudar o parceiro.
O filme mesmo com tom de comédia, retrata algo muito comum nos relacionamentos. Ambos personagens se gostam mas as perspectivas não se alinham. Uma terapia de casal, um diálogo sincero, uma conversa sem rixas teria salvado o amor dos personagens, assim como foi retratado no filme, poderia ser nas vidas de muitos seres reais.