Eliane Heller

Ao ler os outros comentários, me perguntei sobre a experiência literária de minhas colegas. O livro me chamou a atenção inicialmente, pelo contexto geral apresentado, e até começar a leitura, achava como a maioria, que seria repetitivo com cunho de auto ajuda. Porém, no desenrolar das páginas, para alguns leitores que não tem o 1. contato com o assunto com este livro, percebe que há muita coerência com outros estudos já realizados, no âmbito da psicologia e da própria historia cultural paternalista que viemos vivenciando. Podemos fazer relação de alguns fatores como sexto sentido, insights, alertas que nós mulheres temos e recebemos em nossas vidas, e concluí com a leitura, que sim, temos muito mais coisas enraizadas, desconhecidas ou escondidas em nosso feminino, que podemos nunca ter conhecimento. Percebam as historias das "bruxas", "benzedeiras", ou simplesmente mães, que abdicam de muitas coisas pelo amor ao outro - seja filho, família ou companheiro, e que se desconhecem em sentimentos, emoções e no seu próprio querer. É uma ferramenta a mais...agora, ou daqui a 5, 10 ou 15 anos...sempre estaremos em momento propício de aprendizado sobre nós mesmas.