Um filme sobre gente rica com alma de pobre e gente pobre que faz de tudo para querer parecer gente rica, uma trama clássica com elementos de Jornada do Herói, mas não traz o fator empatia onde o espectador deveria se imaginar pelo menos um pouco.
O esforço de Luca Guadgnino em criar uma obra complexa e divertida mesclando linhas temporais até que empolga um pouco, o uso dos ganchos é bem aplicado, mas por falta da conexão com o espectador coloca a gente na postura de imaginar pouco e assistir muito.
Vemos dois amigos claramente envolvidos afetivamente um com o outro disputando um esporte que não poderia ser mais avulso aos fanáticos por ação, filmes de apelo sexual e disputas em geral, o Tênis.
Dois Campeões, dois prodÃgios, grandes promessas do esporte começam a se dividir pela chegada de uma garota, clássico, interpretada pela atual queridinha do cinema Zendaya acontece o triangulo amoroso mais confuso do mundo.
A grande trama que deveria ser a emoção da obra é que um dos amigos está pensando em se aposentar enquanto sua agora esposa quer mais dele a ponto de se oferecer para o antigo amigo agora rival em troca dele perder a final.
O que acontece? Bom, o final não vale nem a pena dar spoiler, pois não mostra nada, acontece uma jogada, todo mundo grita, fim, é como se o autor dissesse: "- Hey você está gostando? Quer saber o que vai rolar? Que pena otário, acabou!"
Não recomendo o filme, se quiser ver um trio se beijando, ou a Zendaya sem roupa assista Euforia, vale muito mais a pena em todos os sentidos.