Lucas Rise – Google

Uma boa crítica sobre "caça as bruxas". O filme se seguiu como a história sempre foi. o Michael é um mal e não um homem assassino comum, não há objetivo para ele, mata e pronto. Mas o que mais me chamou a atenção foi de como o filme nos mostrou de que a "caça as bruxas", ou "justiça com as próprias mãos" gera um caos. Ficou muito angustiante ver de como as pessoas apenas queriam praticar a violência contra alguém que acreditavam ser o Michael. Já havia tanto ódio e desespero que a informação correta nem importava mais. A maneira como o filme foi mostrando o desenvolvimento nesse ponto é muito forçado. O que me irritava das vítimas é que todos que tiveram a chance de tirar a máscara do Michael não tem essa ação. A melhor coisa do filme é violência cinematográfica.

Quando ela diz ser adotada matamos a charada. Porém, a reviravolta surpreendente. Maligno com a cronologia dos anos 90 nos faz acreditar ser um filme sobre demônios. E no decorrer do filme vemos que se trata de um assassino "físico". Sem dar spoiler, gostei muito da cena quando o enquadramento fica por cima da casa e vemos toda ação acontecendo. Em alguns momentos nos faz lembrar do clássico Halloween. A única coisa que não gostei foi do CGI na cena de luta na delegacia, sei que deva ter sido muito difícil criar a cena (vocês vão perceber ao assistir), mas apesar de ficar um pouco tosco, valeu o esforço. Gostei muito, uma raridade de roteiro, surpreendente e excitante.

Ryan Reynolds nasceu pra zoar o universo cinematográfico. Filme excelente! Muito divertido e engraçado que aborda bastante temas atuais. O filme simboliza muito sobre a liberdade. Como ser livre? E o que é ser livre? Envolve um tema que digo até ser polêmico IA (inteligência artificial). Até que ponto esse tipo de contato seria saudável? Mas falando da estética do filme, tem uma fotografia bem moderna e um diálogo cheio de gíria do momento. Só achei a Millie muito lerda por não se tocar que a "Guy" foi uma criação de Keys.

A Cassie em mais uma polêmica Brincadeira a parte. O filme tem muitos detalhes que simbolizam a questão do olhar, ou seja, o observar. A fotografia tem um estilo bem moderno e enquadramentos bem intimistas. Confesso que não fiquei surpreso com a primeira reviravolta, pois tenho muitas referências de filmes e séries que trabalharam esse roteiro de Janela Indiscreta. Mas gostei. Já a segunda reviravolta eu achei muito interessante, pois eu fui enganado e gosto disso. Não vou dar muitos detalhes para não estragar a sua experiência. Mas particularmente não gostei de como o fechamento é concluído. Mas recomendo o filme. Ao observar o mundo não esqueça de si.

Quem é o inimigo? Tempo, na versão original, Old, o filme nos faz refletir várias questões relacionado a maneira de como usamos o tempo da nossa vida. Por isso coloquei este tema "quem é o inimigo?". Durante todo o filme vemos os personagens fazerem relações com o tempo: "você só pensa no passado", "quero ver quando crescer", etc. E quando eles estão na praia vemos os conflitos de cada personagem em relação ao tempo, que na verdade são as células reagindo a algum minério da rocha que faz com que eles envelheçam mais rápido, como: perder a beleza jovem, doença que evolui e o medo da mudança no corpo ao crescer, no caso as crianças. E cada segundo que passa tudo fica mais tenso e percebem que precisam recuperar o tempo que está sendo perdido. Ainda sim, diante de toda essa assustadora experiência a família protagonista consegue encontrar uma conformidade que dar um breve alívio. Devemos aproveitar o nosso tempo para o melhor, porque no final é melhor ter boas lembranças do que ficar com amargor do arrependimento de não ter aproveitado o que se passou. afinal não sabemos quantos segundos ainda temos. Filme muito bom, apesar da solução acelerada, porém uma história bem contada, bem fechada e um final reconfortante para o espectador.