Alexandre Vieira

O que esperar de uma série que fala sobre a história de uma BRUXA, e um adolescente GAY? (que, aliás, é tão gay quanto nos quadrinhos) Quer que as bruxas falem menos sobre serem, bruxas? Quer que o gay seja menos gay? Porra, é só pensar um pouco galera. Inclusive, a coisa mais woke que apareceu até agora foi uma cena com a Rio e Agatha tendo um clima, e é claro que vai ter gente se incomodando... Mas sei lá, vocês tão assistindo uma série da Disney+, e realmente esperam outra coisa? Tipo, não teve um discurso sequer sobre feminismo, não teve nenhum discurso sobre as pessoas serem LGBT, apenas os personagens existindo. Inclusive, minha nota é, na verdade, 9/10, que é baseada até o último episódio que lançou, no caso o episódio 7, que foca bastante na Lilia Calderu, com bastante enfase na leitura de Tarô e grandes referências sobre as bruxas da cultura pop. E esse episódio foi simplesmente fenomenal, exatamente porque teve uma construção muito, ótima desde o segundo episódio, que te dá vontade de assistir tudo de novo pra ver as coisas se desenrolando. E com final bem emocionante, especialmente com a dualidade feita com a personagem Jennifer

O filme é bem fechado, sem muitos furos e bem direto ao ponto, com ótimos efeitos visuais e cenários! Os dois primeiro atos do filme são bem legais, mas sinto que o filme peca no desenvolvimento das pessoas ao redor da Elodie. Há uma falta de direção/atuação quando o sentido é a dramatização e entrega do desenvolvimento final entre a protagonista e o dragão, eu diria que um dragão de CGI consegue entregar mais emoção e compaixão do que a própria protagonista, tanto no sentido de atuação, quanto conexão da história da personagem, não da pra entender o que motiva ela na sua decisão final... Poderia ter uma troca, algum diálogo dando a entender que ela procura vingança contra a rainha e seu povo. Também não da pra sentir o gosto da vingança, pois não temos nenhuma conexão com a rainha, não sabemos da sua história e motivações, o que a torna rasa. Nota 3,5/5

Adorei esse filme, achei que seria bem sem graça, mas me prendeu do começo ao fim. Você sabe da premissa de que todo mundo vai começar a alucinar do nada, especialmente porque o filme faz questão de lembrar o telespectador disso o tempo todo, então dai pra frente você nunca sabe se os personagens estão ficando loucos ou não; A tensão que se forma na cena da igreja e também quando o médico do final aparece e só mostram a mão dele, sem mostrar o rosto, e você fica com aquele sentimento de não saber se ele já está alucinando ou não. Gostei muito, pra mim esse filme não precisa de uma explicação ou justificativa magnifica não, gostei de como tudo se desenrolou, mas não precisava da sensação de final feliz que ficou no final. Porém achei bem executado!

Achei muito boa a adaptação. Especialmente da atriz que faz a Musa(que é a mais linda de todo o elenco) e a Terra, mesmo com o whitewashing pesado. O que me incomoda nessas releituras de gente que já produziu série adolescente é colocar um elenco velho e falar que eles tem 16 anos. Seria mais condizente com o que você vê na tela falar que eles tem pelo menos 18 anos. Tirando isso, e alguns diálogos esquisitos, adorei a beatrix. E a tão aguardada transformação!