UM CLÁSSICO. PARA HOJE.
Estava há dois anos sem ir ao cinema. Com a imunização e a reabertura, escolhi MARIGHELLA. Uma experiência cinemática eletrizantemente arrasadora sobre o sufocamento da liberdade - que é exatamente o que a gente viveu e vive. Um país enfrentando duas pandemias: a do vírus e do Verme, a do corpo e a da Alma. Precisávamos de Marighella, precisávamos de Wagner Moura e o seu elenco impecável. Se fosse só um filme político, neste momento, seria um deslumbre! Não.
Marighella é uma obra artística clássica sobre os maiores valores do cinema. Um roteiro eletrizante com uma produção estupenda. A única transpiração sob a minha máscara na sala durante as três horas de exibição não foram de cansaço. Foram de emoção. Pois a verdade reside, eu sempre acreditei, no cinema. E a verdade foi dita. Estamos do lado certo.