O principal problema dessa continuação é a falta de propósito. A história dela gira em torno da história do primeiro se vendendo como um complemento, mas por não ter um enredo próprio, uma direção a seguir, a história se torna vazia, inutil. O filme é chato, as cenas de músicas não tem carisma ou imaginação. Sempre fica a impressão de que deveria ser mais. E talvez essa fosse a intenção: ser limitado porque o Arthur é limitado. Mas isso por si só anula a razão da existência desse filme. Se você vai justificar a obra por ser um retrato cru da sociedade marginalizada, tem filmes infinitamente melhores; se você vai justificar como um filme sombrio de quadrinhos, não tem nada de quadrinhos; se você vai justificar o filme como uma continuação, a pobreza da história a torna completamente dispensável. Esse é um filme que vou fazer questão de esquecer.