Pedro Henrique Da Rocha

Jogos mortais X é uma fórmula nova que deu certo, apesar de ser uma nova visão forçada para reviver mais um longa tem seus acertos. Aqui vê-se uma subversão que eficiente do vilão, trazendo uma aproximação dos fãs para um novo formato de ver a saga. Além disso, o foco é o mesmo de sempre, ver armadilhas despedaçando gente, assim o filme repete fórmulas cansativas tonificando outras inovações, mas nada de tão grandioso. Pode ser um filme memorável da franquia mas é apenas mais do mesmo. Bom, por fim, vale a pena ver essa nova faceta e se divertir com as novas máquinas mortais.

Até chorei um pouco na cena final, o desfecho da muita pena dele, já que o filme é sobre isso. Sendo bem sincero esperava pelo menos um musical decente depois das críticas. Mas Coringa 2 não convence, falta fôlego para 2 horas de cenas e tão pouco consegue penetrar no desenvolvimento dos personagens. Sabendo assim, a sensação que passa é que o longa foi feito apenas para descaracterizar o personagem e desmotivar sua fama. Se ao menos as faces novas fossem bem esculpidas, mas, não faz tanta diferença. Nisso o que parece ser um musical, romance, drama... Não tem foco, desanima e o roteiro não se importa com os personagens. Os criadores e diretor dessa obra parecem ter preguiça de fazer qualquer coisa aqui, o filme é cansativo e foi proposital toda essa repercussão negativa. O desejo do filme é afastar os fãs do primeiro. Por fim, pouco se salva nisso como algumas cenas dramáticas e um pouco do musical ,mas a verdade é que foi essa história só será lembrada como um dos piores segundos filmes de uma franquia.

O filme tem uma ideia interessante e se mantém na proposta inicial. Porém, falta engrenagem. Quando a história parece andar o longa decide amornar e tudo fica girando em torno da figura central. Coringa é um longa muito amado pela caracterização e violência do personagem. Mas pra mim não foi tão revolucionário igual os fãs idolatram. Talvez a crítica social funcione muito bem, entretanto, é uma história mediano que enaltece a imagem de um anti-herói afim de humaniza-lo justificando seus erros pelas causas sociais.