olha... sinceramente vou dar a minha crÃtica humildemente. Não sou nenhuma especialista em cinema, mas para mim como telespectadora não consigo me conectar com essa série porque acho ela superficial demais. A personagem da Juliana Paes é ESTUPRADA e simplesmente a série aborda isso de forma grotesca, eles mal dão atenção para esse tema, a personagem não explica isso nas horas de oportunidade, ela simplesmente não conta que o filho é fruto de um abuso, sendo que nós como telespectadores esperamos por esse momento onde o filho precisa saber, e eles não entregam isso de forma direta, é sempre um melodrama do caramba. O personagem do Vladimir que faz o papel do Thomaz é um idiota do inÃcio ao fim, não há compreensão real dele para com a esposa, ele é um péssimo marido, grosso e estressado. Os únicos personagens lúcidos dessa série é a SÃlvia, o noivo dela e o rapaz cego, de resto são personagens caricatos com personalidades desprezÃveis que não apresentam empatia em momento algum.
A personagem sofre um abuso, mas ao relatar isso, ela conta tudo de forma abstrata, demora para falar, o marido culpa ela o tempo todo, aceita cuidar da criança, mas é grosseiro com o menino e grita como se a culpa do abuso fosse dele, os personagens não envelhecem, a série começa ambientando os anos da década 2000, mais precisamente 2006, mas não parece 2006, não tem nada que remete essa época que foi tão marcante, aà quando a série começa a se passar nos tempos atuais, parece que nada mudou, ninguém mudou, não há arco de redenção, não tem lógica no roteiro, e outra, se passa no Rio de Janeiro, olha a dimensão do Rio, como poderia haver tantas coincidências??? NÃO TEM LÓGICA!!! Enfim, fraco, achei que poderia ser bem melhor, mais bem trabalhada, eles fizeram de uma forma que causa muito estresse no telespectador. O personagem Oscar, é um psicopata narcisista desprezÃvel e a irmã dele é uma trouxa, sabe que ele abusou da melhor amiga e fica falando dele para ela, na vida real, buscamos ter empatia e noção, não vamos ficar falando do abusador para a pessoa que foi abusada, é um trauma muito grande, chega a dar raiva, ela parece não entender que o irmão é um doente, tá, tudo bem, é irmão dela, mas poxa... na vida real é mais provável e mais esperado que a pessoa tenha mais respeito, mais empatia, sabe?