Homem Sem Nome

O melhor Rider de sua era. Apesar de não ser o melhor de todos os tempos (e nem precisa ser), Kamen Rider Black se aprofunda em conceitos sombrios sendo uma espécie de releitura do primeiro Kamen Rider com um foco mais denso no drama de ser um monstro, por isso ele é preto, Shotaro Ishinomori sempre quis lembrar que naquele Rider existia o mal. Apesar dos episódios que não acrescentam muito na história se fazerem presentes, em sua grande maioria, eles são bem divertidos. Black tem uma ótima trilha sonora somada a competente atuação de Tetsuo Kurata, ótimas lutas e um roteiro bem escrito com o conceito da luta entre irmãos com Black e um dos melhores vilões de Tokusatsu de Todos os Tempos: Shadow Moon. Uma série recomendadíssima pra quem quer dar uma chance aos Riders Showa.

O filme que definiu um gênero. Junto com a Trilogia dos Dólares de Sergio Corbucci, DJANGO ajudou a estabelecer os parâmetros do que significa ser um Spaghetti Western. Corbucci é o segundo melhor diretor do gênio tendo inspirado o próprio Quentin Tarantino em direção né em título de filme. O filme tem roteiro simples mas direção magistral e uma ótima atuação de Franco Nero que rouba a cena. O filme deu tão certo que teve várias sequências não oficiais anos depois como Viva Django (de Terence Hill), sequências espirituais como Keoma (também de Nero) e homenagens como Django Livre (de Tarantino). Um personagem icônico que deixou seu nome na história do cinema. Sem esquecer da mitológica música de Rocky Roberts que descreve o protagonista no começo e no fim.

Keoma é a quintessência do que significa ser um clássico e do que significa ser um Spaghetti Western. Com uma ótima direção de Enzo G. Castellari, a melhor atuação da carreira de Franco Nero, um roteiro muito bem trabalhado com críticas ao racismo e conceitos religiosos (cristãos) carregados, Keoma é um dos melhores Spaghetti Westerns já feitos. E digo mais: um dos melhores Faroestes de todos os tempos. Ele só não é tão popular quanto A Trilogia dos Dólares de Leone ou Era Uma Vez No Oeste, Django de 1966 (também de Nero) ou Trinity por exemplo por que é um "faroeste crepuscular". Recebendo esse título por ser um Western lançado após a moda ter "esfriado". Portanto, os conceitos que o filme trás, apesar de interessantes, alguns já eram batidos como o Pistoleiro Solitário e Misterioso que em 1976 (quando o filme foi lançado, não era mais novidade. Provavelmente o melhor filme de Nero, e um filme obrigatório pra quem ama o gênero.