Pelo visto tem gente que criticou negativamente a série pensando que o "Albert Wesker" que vemos enquanto ele é pai das duas protagonistas ainda adolescentes seja o mesmo Wesker dos jogos. Não, queridos, não é. Assistam de novo para entenderem a história. Aliás, o Wesker dos jogos representado na série aparece apenas num flashback.
Bom! O pessoal que tem pavor do que eles chamam de "lacração" perdeu uma ótima oportunidade de deixar uma boa história não-canônica de Resident Evil seguir adiante. Que pena. A temática pós-apocalíptica já cansou, isso é fato. Porém a história foi bem desenvolvida. A ideia de fazer uma "New Raccoon City" pra mim foi muito boa. Para uma história baseada em jogos vir para uma outra mídia são necessárias algumas inserções narrativas, que nem sempre agradam, claro. E isso é normal: se uns não gostam, outros vão gostar e vida que segue. Aliás, cansei de "odiar" uma ou outra produção num dia e dali uns anos assisti de novo e gostei. Isso é normal, repito.
Mas o ódio que essa série gerou nos fãs foi surreal. Não tem explicação, senão uma vontade imensa das pessoas demonstrarem o quanto ignorantes se tornaram. Enfim. Uma pena que não teremos ao menos uma segunda temporada para finalizar de vez a história - mesmo que o final tenha sido até que bem satisfatório para encerrar a trama ali mesmo; porém, para quem não conhece os jogos fica a curiosidade sobre as referências deixadas lá.
A minha avalição real sobre a série deveria ser um "3" ou até um "4" não pela história, mas pela construção demasiado caricata de alguns personagens (não que isso não exista nos jogos, aliás); porém como não tem como deixar 3,5 e a série ganhou um hate completamente desproporcional ao que ela é, vou deixar cinco estrelas.