Renata Abreu

O filme é munido de história real sobre a sociedade carioca dos anos 50 e elementos que poem ser visto até hoje. Para espectadores mais novos, como é o quem caso que sou da década de 90, é preciso interpretar o filme entendendo o que ele representa para o cinema brasileiro. Um filme produzido a baixíssimo custo, relatanto uma realidade até então nunca retrada em filmes nacionais e fugindo da obviedade do cinema norte americano. Vale salientar que o filme foi censurado pela ditadura militar por ser tachado de comunista.

Sensacional! O filme é um drama musical que retrata a vida e obra do Elton John de maneira formidável. A infância de rejeição, a ascensão de uma carreira primorosa e o embate contra as drogas são relatados de maneira incisiva. A narrativa se torna mais legal ainda a medida que não romantiza as dores vividas pelo astro, mas, revela (para quem não conhece) a genialidade dele.

É compreensível a manobra feita em alguns pontos em virtude das perdas de Samantha Jones, Mr. Big e Stanford, mas confesso que me decepcionei um pouco com a forma como as protagonistas foram retratadas em algumas situações. Em alguns momentos, o frescor e a personalidade vanguardista das personagens deu lugar a um tom de conservadorismo exagerado.

Sex in the City marcou a minha adolescência e a minha vida adulta. De modo leve, a série nos apresenta 4 protagonistas fortes a sua maneira, mas, também, suscetíveis às suas fraquezas e aos seus amores. Em meio a histórias de paixões, nos vemos representadas por cada um das personagens enfrentando situações cotidianas e assuntos tabus.