L Santos – Google

⚠️Pode conter spoiler⚠️ No geral, não achei muito ruim, mas os estereótipos e a síndrome do salvador branco são detalhes que não dá pra ignorar. Falando somente sobre o que mais me incomodou: o final. A jornalista branca consegue o tal emprego dos sonhos, mas para a personagem de Viola Davis, a primeira doméstica a decidir contar sua história e colocar sua vida em risco, restou apenas um desemprego e uma ameaça de falso roubo. Eu não esperava que o filme mostrasse o fim da segregação racial, mas era o mínimo dar a personagem principal um final digno. Enfim, esperava mais.

O filme é muito lento, as coisas demoram muito a acontecer. Você passa o filme todo assistindo as mesmas cenas: a avó rindo sozinha, se recusando a comer, a neta tendo pesadelos e stalkeando outra modelo no instagram. As cenas de "terror" são fracas e previsíveis, pra ser mais sincera, não tem terror algum, e a sinopse promete isso. A neta tem algumas lembranças estranhas da avó com um amiga, mas isso não é explorado no filme. O filme faz parecer que isso é importante pra história, mas em nenhum momento alguém faz algo pra descobrir o que é. A única coisa que a neta faz é perguntar pra avó (que mal sabe o próprio nome) quem é a tal amiga e, como é esperado, ela não responde, então isso é deixado de lado. O filme cria uma situação e a ignora completamente. A duração dele é de 1h40, mas a primeira morte só ocorre após 1h de filme. Eu fiquei 1h inteira vendo a neta ter pesadelos e a avó rindo pro nada. A história não tem nada de inovadora e o final é previsível.

O filme começou muito bem, tem uma história interessante, alguns sustos (maioria previsível, mas tem uns que ainda conseguem te pegar). O problema é como as coisas acontecem antes do final. Achei uma ideia meio boba o modo como o "troço" age, é algo completamente diferente do filme, não tem a mesma pegada, mais tirou risadas do que qualquer outra coisa. O final em si não foi tão ruim, gostei pois esperava algo diferente, não é a mesmice dos outros filmes de terror que assisti. No geral, o filme é bom, vale a pena, o que não me conquistou foi como as coisas acontecem antes de ser finalizado.

O jogo é MUITO bom. O terror psicológico que ele faz com você oferece uma experiência única. O jogo também acerta quando diz que você precisa ter paciência. Ele é realmente muito difícil e você precisa prestar atenção em cada pequeno lugar por onde passa, mas conforme for jogando, tudo ficará mais fácil. O fato de você ter que descobrir o que tem que fazer por conta própria, ter uma boa gestão dos seus itens, poder ouvir a cada momento passos, batidas nas paredes deixa tudo mais interessante. Definitivamente um dos melhores jogos de terror que eu já joguei. Vale muito a pena.

A série é maravilhosa e vale muito a pena assistir. Vai parecer meio romantizado, mas é pelo simples fato de ser narrado pelo psicopata. Ele tenta te convencer de todo jeito que ele está certo, e uma hora você vai acabar torcendo por ele. Tem que manter em mente que ele NÃO é uma boa pessoa, ele NÃO é simplesmente um homem apaixonado e que esse tipo de relacionamento não é saudável. Não se esqueçam disso.

O jogo é bom, divertido. Os sustos não são tão óbvios, então dá para se assustar algumas vezes. O único problema é que o jogo é MUITO repetitivo. Resumindo mais de 5 horas de gameplay: estou procurando minha esposa, entro em algum lugar que me leva para onde estudei anos atrás, aparece uma menina gritando "ele está vindo", fico lá rodando até um bicho começar a me perseguir, entro em uma porta e volto para o mundo real. É assim o jogo INTEIRO. Sem contar que há muito suspense sobre a tal da Jéssica e o jogo não explica nada sobre ela durante a gameplay. Você só sabe que ela morreu. Gostaria de poder descobrir enquanto jogo o motivo da morte e qual a ligação dela com o Blake. Pela falta de explicação, você acaba ficando perdido e só faz o que o jogo te manda fazer. Enfim, o jogo é bom, mas é cansativo.