Marco Farah

Um conto muito bom, principalmente levando em conta a crítica da sociedade da época, obscuros sentimentos, ressaltando o egoísmo e a estupidez humana e o maldito inexplicável sistema escravocrata. Às vezes Machado de Assis nos seus contos me lembra muito Dostoiévski, guardando as devidas proporções políticas, sociais e costumes do Brasil e da Rússia na época.

Não cheguei a ler o livro todo, gostei mais do último capítulo, o problema é que o José Saramago tem uma escrita diferente e às vezes perco a minha paciência, mas a obra em si é muito boa. Suas obras me despertam grande curiosidade.

Um curso de filosofia dentro da própria história. Muito interessante, indico.

Me identifico com o protagonista, no meu caso me sacrifiquei para sempre ver a minha família bem, não só filho mas inclusive pais, embora nunca esperasse retorno mas tivesse feito tudo por amor, Acabei me esquecendo de mim e hoje me vejo com 60 anos com pelo menos 40 de muito sacrifício. Hoje não me sacrifico tanto mas me sinto muito cansado para poder aproveitar aquilo que deixei para traz.

Curioso é que esse livro foi descoberto com o assassino do John Lennon, John Kennedy e com o cara que tentou matar o Ronald Regan. Descobri isso num vídeo do YouTube chamados fatos desconhecidos.