Samir Ortiz da SIlva

Trata-se da 1ª de uma séria de 12 obras do autor. Li A Erva do Diabo pela primeira vez em 1986 e representou uma revolução na minha forma de ver o mundo. Desde então, li todas as obras 4 vezes. Extremamente instigante e intrigante, a leitura exige alguma coragem, principalmente para os que desejarem tecer um paralelo entre o mundo dos xamãs - descrito por D. Juan - e o nosso. Um desafio bem difícil, embora seja certo que o leitor será tentado a fazê-lo. Os conceitos e aprendizados repassados pelo xamã são não só coerentes, mas de uma sofisticação impressionante, cujo objetivo relaciona-se a uma liberdade de percepção assombrosa, que atinge patamares inusitados e surpreendentes. São levantadas questões como a configuração do nosso mundo, que parte ocupamos neste universo, como é criado o esquema de cognição do ser humano, a visão do Universo como energia pura e muito, muito mais. Assim, se a sua curiosidade lhe permite explorar alternativas à percepção humana do Universo, tenha a mente aberta e não se prive dessa leitura. Esta é, sem qualquer dúvida, uma obra sem paralelo no mundo.

Simplesmente espetacular! Muito bem escrito e fluído, expõe de maneira muito clara a situação dos direitos humanos entre a década de 60 e a primeira década do século 21; particularmente a do comunismo no mundo a partir do final da 2a Guerra Mundial. A obra retrata uma história bem urdida, que entrelaça formidavelmente personagens e famílias da União Soviética, Alemanha Oriental e Ocidental, Inglaterra e Estados Unidos, descrevendo de maneira simples as ocorrências mais significativas da Guerra Fria, desde a criação do Muro de Berlim, passando pela crise dos Mísseis de Cuba, pelas sucessões e escândalos presidenciais naqueles países; conflitos dos irmãos Kennedy com relação às políticas externa e interna dos EUA, o escândalo de Watergate na época de Nixon e a Guerra do Vietnã; as mudanças ocorridas no bloco Soviético que culminaram com revoluções na Polônia (surgimento dos partidos políticos), Hungria e Tchecoslováquia e que culminaram com a queda do Muro de Berlim. A obra chama muita atenção para a luta no combate à segregação racial nos EUA durante o período, bem como para o sofrimento das famílias dividas pelo Muro de Berlim e pela repressão comunista nos URSS. Enfim, o livro é capaz de prender e surpreender seus leitores, expondo com muita coerência uma época dividida entre a opressão e a liberdade.

Não restam dúvidas, a coleção Operação Cavalo de Tróia é uma obra sem par e obrigatória para quem aprecia uma excelente leitura. Narrada com uma riqueza de detalhes impressionante, tanto das tecnologias usadas na viagem e de tudo que a possibilitou, quanto da sociedade da época de Jesus, sua família, história, costumes, religião, etc. Não bastasse a quantidade imensa de informações, os diálogos com Jesus são fabulosos e convidam à reflexões. Mais que isso, se a imagem que tem de Jesus é de uma pessoa triste e sisuda, prepare-se para uma transformação...

Você acha que conhece a história do descobrimento das américas? Tem certeza? Antes de se aventurar pela obra, cumpre avisar que o leitor pode desejar rasgar alguns livros de história que por ventura existam em sua estante; mas nada melhor do que conhecer a verdade por trás das coisas que nos ensinaram como “certas”. Provavelmente, conhecer a vida de alguém como Cristóvão Colombo pode lhe não causar grande euforia, mas é certo que o pretenso leitor não irá se arrepender desta leitura, pois a obra vai além, muito além...

Trata-se de um livro excepcional e raro, muito bom para quem deseja conhecer o universo islão no contexto ocidental; como se estrutura no mundo e seus objetivos. Embora discorra sobre uma situação fictícia, baseia-se em uma análise real do tema, usando um membro da Al-Qaeda como fonte de informações. Assim, Fúria Divina é um livro capaz de nos prender, assustar e, principalmente, esclarecer. Ele traz à consciência o que na verdade só está oculto para aqueles que não desejam ver o perigo que se avizinha por meio da insanidade humana, manifestada no medo, na intolerância, na inveja (sim) e nas distorções causadas pela inconsciência, criadas por egos doentios.