Sem sombra de dúvida é o jogo mais bonito que eu já joguei. O cuidado e carinho que a desenvolvedora teve com os detalhes visuais é incrÃvel - diria até que foram impecáveis.
A jogabilidade também não decepciona, deixando grandes outros tÃtulos pra trás com folga... Muita, mas muita folga.
Como fã de RPG, principalmente de World of Warcraft, me arrisco a dizer que o mundo aberto e a dinâmica de jogo de Horizon Zero Dawn são tudo o que eu gostaria de ver na grande obra da Blizzard. #ficaadica
Joguei HZD pela primeira vez no PS4 e senti um pouco de dificuldade no uso do controle. Já no PC, meu "habitat natural", a conversa é outra. Mirar e atirar com o mouse é muito mais instintivo, apesar de alguns comandos pré-definidos do teclado entrarem em conflito com outros atalhos do Windows. Nada que um "remap" não resolva.
As lutas são frenéticas no modo normal, desafio à altura do jogo e longe do "conceito bater e correr". É preciso analisar o inimigo e explorar duas fraquezas, utilizando estratégia e arma corretas. Testei uma batalha no modo História, o mais fácil, e me decepcionei. É tão fácil que mata a ideia do jogo. Mas se você quiser se concentrar apenas na trama é o ideal.
O conceito de exploração do mapa, aliado à beleza das paisagens se torna ainda mais divertido com o Modo Fotografia, com o qual podemos tirar fotos maravilhosas do cenário, de lutas e até das cinemáticas (coloco várias dessas imagens no meu Instagram @dasioli.gamer).
E a história? Ah, a história!! O roteiro de Horizon Zero Dawn é digno de Hollywood. Seria fácil e incrÃvel ver nas telonas uma representação em Live Action de Aloy. Ela, aliás, carrega a história nas costas, literalmente, não só por ser a protagonista do game, mas pela personalidade e importância que só o desenrolar da trama explicam.
Enfim, mesmo agora em 2020, o jogo segue com pouca (ou nenhuma) concorrência. Vale cada centavo pago e cada hora jogada.