Quem entendeu, entendeu! O filme não trata sobre o feminismo, mas implica em afirmar que tanto o machismo quanto o feminismo são degradantes para sociedade. Ele demonstra vários aspectos negativos de ambos, também afirma que nós somos o que somos, e que ninguém deve definir nossa identidade. Fica evidente quando a Barbie afirma que Ken seja apenas O Ken, não dependendo dela para ser alguém, assim com a Barbie nunca dependeu do Ken para ser quem ela é. Além disso, o filme mostra duas realidades totalmente diferentes. O Mundo da Barbie vive sobre um regime matriarcal, e o Mundo Real foi (e continua sendo ainda) vítima do regime patriarcal. No Mundo da Barbie, o espaço em altos cargos são limitados a homens, enquanto no Mundo Real era o oposto. Nesta comparação, fica claro que ambos (os mundos) tem contrapontos, cada um em sua perspectiva. O filme deixa explícito que esta disputa por poder na sociedade é um problema, e que se tudo fosse igual para todos, o mundo seria um lugar melhor. A medida que os tempos avançaram, essas questões tornaram-se degradantes no meio social, e a necessidade por igualdade não pode ser consumida de pela obsessão por poder. Machismo, femismo, misoginia, misandria e semelhantes, vem sobrepondo a necessidade de igualdade. Os homens e mulheres devem conviver normalmente, sem suprimir um ao outro, então fica claro que nem o Mundo da Barbie e nem o Mundo Real são um mundo ideal para ambos os gêneros. Eu não digo que o filme é HORRÍVEL, mas comparado com outros lançados, parece que foi escrito por um usuário de Twitter. Não estou criticando o modo como foi escrito e nem quem escreveu, por que eu não sou nenhum escritor e nunca vou ganhar um Oscar, mas sinceramente, o filme foi de uma proposta que explodiu na internet, mas chegou com vários erros. O papel da Margot Robbie foi destacado como o mais importante, mas o Ken (Ryan Gosling) roubou a cena definitivamente. O filme no geral, foi muita mídia pouca execução. Graças a Deus olhei quando chegou no streaming de graça.