Um dos melhores jogos do Nintendo DS, mesmo para quem não curte FPS.
Você sente os mapas labirÃnticos no DNA do jogo, como nos Metroidvania antigos; nesse sentido os mapas estão mais simplificados, mas completamente revitalizados para o 3D.
Um dos melhores gráficos disponÃveis para o DS, o time de desenvolvimento fez um uso admirável das texturas, para simular técnicas de iluminação, impossÃveis de se obter nativamente no console.
A movimentação da câmera pela tela tátil gera estranheza no começo, mas se torna bem divertido ao se acostumar *(se você toca violão e tem a unha do polegar um pouco maior, pode substituir a canetinha e tudo fica mais confortável).
O único problema real do jogo tem haver com a pegada do próprio console. Não senti muito desconforto durante as travessias de mapa e jogatina casual, mas sempre após um chefão era impossÃvel não dar uma pausa, os dedos ficavam bem doloridos.
O jogo faz um uso caprichado das duas telas, levado essa interação ao seu limite, tanto na movimentação quanto na seleção de funções e mira. As cinemáticas também fazem um ótimo uso das duas telas, tudo bem elaborado, mostrando a mesma cena de diferentes ângulos ou de forma estendida e complementar.
Ainda não experimentei o multiplayer local, mas parece ser bem divertido, até 6 jogadores no total, onde você pode selecionar a própria Samus ou qualquer um dos outros caçadores rivais (apresentados na campanha do jogo), cada um com suas habilidades e munições únicas. Uma verdadeira batalhar em arena, para decidir quem é o melhor jogador.
Um destaque para os menus e a visualização dos mapas, que tem um toque especial de design e sonorização.
Se você tem um DS guardado e nunca experimentou Metroid Hunters, é hora de reviver esse console e dar uma chance para esse jogaço.