Análise das relações coloniais e racistas que nos permeiam. Vai levantando os panos e mostrando em detalhes as feridas abertas, as injustiças das relações trabalhistas que desconsideram os sujeitos. "Quase da família" , mas um objeto menos valioso que a mobília. Ecos de situações como a do menino Miguel, assim como referências a Carolina de Jesus e ao excelente filme " Que horas ela volta" fazem uma denúncia e trazem o caminho duro da superação que não tem nenhum amparo social, mas vai criando narrativas que levam a uma representatividade tão desejada. Excelente livro,difícil de largar. Necessário à branquitude e à massa de explorados.