Weliton Vicente

Um amontoado de cenários e diálogos desconectos e cansativos. Um trânsito confuso entre o colorido lúdico e a crítica social que acabam perdidos em 104 minutos que demoram a passar. Para piorar, talentos como os dos roteiristas e do elenco desperdiçados ao custo de cem milhões de dólares, em parte bancados pela protagonista. O péssimo roteiro não diz a que veio e só causa confusão e desânimo em quem assiste. Um dos poucos filmes que despertam no expectador a vontade de sair da sala sem ver o final, e para aqueles que se arriscam a aguardar o subir dos créditos a decepção é inevitável. O sopro de ar é Ryan Gosling que entrega uma atuação acima da média numa produção bem abaixo da média e da crítica, que não é para crianças e nem para adultos medianos.