José Marcio Paulino

Antes de tudo, diga-se que é um filme que merece ser visto, principalmente pela atuação soberba de Paul Giamatti. O roteiro trabalha em cima do mote clássico da redenção, e o seu contexto temporal (anos 70) e local/espacial (escola tradicional dos EUA) permite criar situações delicadas e emocionantes, mas carregadas de bom humor. No entanto o roteiro não consegue manter esse "tônus" dramático de forma absoluta ao longo de todo o filme, gerando um certo enfado em alguns momentos.

Filme acima da média, com roteiro praticamente dramatúrgico e ótimas atuações. Apresenta um enredo inteligente, e que chega, em certos momentos, até a surpreender. Mas falta a vibração e a pegada dos grandes filmes.

Filme muito fraco. Parece um compilado de partes (mal) remendadas de uma história mais longa. Morgan Freeman, a exemplo de Nicolas Cage, parece ter entrado no modo "ei, você aí, né dá um dinheiro aí". Tem uma atuação preguiçosa, emulando velhos papéis que desempenhou. Trama capenga, cujo final, a que se pretende ser impactante, nada mais é do que frustrante. Fujam!

A série se mostra interessante, no início, graças ao belo cenário e ao enredo de mistério que começa a se estabelecer. Logo a seguir, no entanto, o que se vê é uma sucessão de clichês mal-ajambrados de estilo "whodonit", com uma coleção de personagens caricatos e esquemáticos e uma trama rasa. Nem mesmo a história paralela aos casos dos episódios, que gira em torno de uma comunidade nativa americana, consegue dar densidade às narrativas. Destaque-se, contudo, a ótima atuação de Alfred Molina, que, com seu talento, consegue dar brilho e carisma a um personagem (principal) pouco crível.

Roteiro fraco, atuações protocolares e situações repetitivas no filme.

Apesar da temática importante e pungente, o filme é arrastado, sem se firmar como suspense, ação ou drama. O roteiro não oferece atrativos o suficiente para capturar efetivamente o espectador.

Filme de enredo pífio, coalhado de clichês e atuações sofríveis.