Socorro. As pessoas perderam o critério. O livro, ao MEU VER, não romantiza o agressor. É possível ODIAR o agressor facilmente. O que a autora retrata é que a agressão dele é um reflexo da criação que ele teve, sem qualquer perdão expresso ou tácito. Ora! E não é verdade que a agressão sempre tem uma origem? Apenas é explicado na obra.
No mais, o desfecho apenas representou um final, que se é feliz ou não, quem analisa é o leitor. Obviamente que não acaba como forma que a autora julga ser o correto para alguém. É apenas o final que ela deu.
Eu mesma não queria esse fim. Mas quem disse que o fim tem que ser como ei quero? E oras: é o fim de muito relacionamento REAL por aí.
A autora apenas deu um final e em nenhum momento enfiou goela abaixo do leitor que é o aceitável. Leitura também é se indignar.