vê tantas críticas que gostaria de responder cada comentário um por um. Lê um que dizia não entender o porque ela se agarrou tanto ao namorado (que morreu) o amor é assim, não tem explicação, regra ou “carta na mesa” o amor só é. Ela viveu exatamente 2/4 anos da sua vida sendo amada. E o segundo ponto é, ela não só se agarrava ao amor deles ou mesmo na relação, mas sim, que ela era a culpada pela morte, que ela poderia mudar a situação, aí eu te pergunto como viver? por experiência própria não tem como viver, a dor, a confusão do arrependimento é um fardo dolorido e pesado demais. Segundo comentário que gostaria de rebater; não é sobre superação ou como superar, ou que ela não tenha coragem. Ela fez aquilo que exatamente 90% das pessoas que perderam alguém pra morte , pelo destino ou vida faria. Não só por elas (as pessoas que amam) mas por si próprio, eu daria a minha vida pra que neste mundo existisse um pingo do resquício do filme. A escolha de voltar quando conheceram foi exatamente; 1 - pela dor que é viver com a culpa e sem o amor da sua vida. 2 - por amar a pessoa que morreu. 3 - porque quem ama (namorado que morreu) e o atual não podia vê ela naquele sofrimento e dor. Pra mim o ponto chave do filme foi, ela voltando e respondendo a pergunta:
“e aí garoto futuro, você vem?” ela responde, eu te amo, se divirta! Eu juro que meu coração palpitou em dizer sim, e ir, mas não seria racional viver tão dolorosamente.
a atriz principal é simplesmente maravilhosa, você sente exatamente a dor. E o segundo é o amigo dela, ele é simplesmente perfeito, o ideal, não há nada nesta vida com a pessoa que fica mesmo sabendo exatamente a pior versão de viver sua, e não só sabe como se faz presente.
enfim é isso. É lindo! A coisas que eu acrescentaria no filme, mas a ideia é linda.