Filme nojento! Não há outras palavras para descrever.
É preciso deixar bem claro que não se trata, de forma alguma, de um filme biográfico, ele apenas usa a figura pública Marilyn Monroe para contar a história mais repulsiva que foram capazes de criar.
O filme insiste em retratar Marilyn como uma mulher instável, até mesmo louca, e abusada por todos os homens que passaram em sua vida, fazendo com que o espectador não a veja como mais que uma pobre vÃtima.
Nesse filme, até os posicionamentos de câmera são ofensivos, sempre filmando a protagonista num ângulo que a diminua e insinue sua falta de poder perante tudo que a cerca.
O fetiche e insistência do diretor em mostrar a cada segundo do filme o quanto Marilyn é humilhada e subjugada é realmente preocupante.
A única coisa que salva é a incrÃvel performance de Ana de Armas.
Uma grande ofensa ao legado e memória de Marilyn.