"ninguém escreve ao coronél",
ninguém me escreve, o tempo não passa,
o galo não morre e eu não morro,
não morrem as flores das tulipas de amaesterdam,
naõ morrem os que contam palavras,
os que contam com palavras o incontável
por conta de dinheiro meus irmãos não falam comigo,
não falam comigo os que não compreendem os poemas
que ejaculo nas lamas e nas flores
minha canções flutuam sob todos os ouvidos
mas não são ouvidas,
são evitadas porque devo ser um podre,
um ser em putrefação,
um fanático como alguns afirmam
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( EDU PLANCHÊZ PÃ MAÇÃ DYLAN SILATTIAN )