Luiz Eduardo Fernandes Bonissoni

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É um excelente jogo. A nova jogabilidade é muito atraente, mas o jogo ainda é um pouco lento e pesado pro meu gosto no que tange a movimentação do personagem. Mas é o formato de um SoulsLike mesmo. Não é ruim, apenas foge um pouco do que me diverte mais. A variedade de armas, trajes, armaduras e a ferramenta de criação de personagem são muito boas!! As possibilidades de criação de um personagem original e/ou um "Cosplay" de um personagem existente são virtualmente infinitas. Dá pra explorar vários estilos de combate. Porém, senti que o combate de longo alcance (Arcos, Bestas, etc) não recebeu a atenção que merece dos desenvolvedores para tornar as armas atraentes para os jogadores. A variedade dessas é pequena e não há Cinzas de Guerra (Habilidades) muito variadas para que uma Build de Longo Alcance sem magia seja viável (ou até mesmo divertida) no jogo. Mas a mecânica está lá. Já é um começo. O catálogo de Feitiços e Encantamentos é extenso e é um mais legal que o outro. Além de a maioria ser bem forte se fizer a build certa. A história é interessante. E dentre os SoulsLike existentes, eu acho que Elden Ring é o jogo que melhor conta sua história. Dessa vez, não é necessário ler nas entrelinhas de um diálogo de um NPC secundário para ter um "Insight" da história. A narrativa principal já nos diz muito!! Mas as Side quests são muito boas também e só enriquecem ainda mais a história e o universo proposto, como deve ser em todo jogo de Mundo Aberto. Não é a melhor história dos SoulsLike pra mim, mas com certeza é uma história excelente!!! O sistema de invasões Online ainda me incomoda um pouco. Atrapalha aqueles que só querem ter um Coop divertido com um amigo. Entendo que a proposta possa ser essa mesmo, mas em Bloodborne, pelo menos, você tem a opção de impedir invasões matando as Mulheres dos Sinos Sinistros (as que invocam invasores). Quem quiser um desafio extra online, basta deixa-las vivas e os invasores virão. Elden Ring não tem isso. Se está em Coop, você tem uma Altíssima Chance de ser invadido. Nada a ser feito a respeito disso além de enfrentar o invasor e esperar que um próximo (ou o mesmo) apareça. Pra mim, isso é um ponto negativo. Enfim... Bloodborne ainda é meu SoulsLike predileto. Mas Elden Ring, apesar das raivas passadas... ainda é um jogo 5 Estrelas. Facilmente um GOTY.

Comprar este jogo foi a experiência as cegas mais feliz da minha vida. Bati o olho na capa, li "Square Enix" e pensei que valeria a pena. E COMO VALEU!! Trata-se de um jogo com um nível de imersão absurdamente genial, especialmente levando em conta que é um jogo da Geração PS3/X360. A história não só tem múltiplos finais como tem mais de uma versão (Gestalt e Replicant) com mudanças chocantes na trama. A história faz com que você passe por esta montanha russa de emoções e sensações que eu só experimentei em outro jogo quando joguei The Last of Us Parte 2. Eu tenho a versão Gestalt e ela tem 04 finais possíveis, sendo que a partir do primeiro NG+, você não consegue começar desde o comecinho da história. O Jogo já vai te colocar numa parte mais adiantada. A cada final, revelações bombásticas que te forçam a ir adiante para saber o que vem depois até o final definitivo da história. É um malabarismo de eventos e motivações que, de algum modo misterioso, funciona muito bem!! E é a história mais triste que eu já vi na minha vida. Mas, pra mim, isso fez dela uma das melhores que já vi também. A mecânica de jogabilidade é divertida, mesmo não sendo novidade. Conta com um mundo aberto não muito vasto (Especialmente se comparado aos jogos de hoje, como The Witcher 3 e Elden Ring) onde é possível interagir com NPCs e realizar Quests para ganhar itens, equipamentos, experiência, etc. O que impressiona na jogabilidade é um dos fatores de combate: A Magia. O jogo possui uma mecânica de combate corpo-a-corpo, mas os movimentos são simples, repetitivos e até pesados, mesmo se você equipar uma arma leve como uma espada curta. Porém, acompanhado de um livro mágico (que também é um personagem da história), o protagonista pode usar algumas magias que são bem divertidas e tornam o combate mais divertido especialmente contra inimigos grandes ou gigantes. Você pode invocar Lanças, Estacas, Mãos Gigantes... tudo feito de magia proveniente do Livro e das palavras escritas em suas páginas (Quanto mais sílabas do idioma antigo escrito seu personagem entender, mais habilidades ele consegue usar). Os inimigos são um fator importante e chocante na história também, mas discorrer mais sobre isso seria um Spoiler gigantesco. A trilha sonora é impecável. Varia desde melodias de vilarejos até épicos de batalha, passando por cantos tribais, músicas criadas com objetos comuns como batidas metálicas e batidas de palma de mãos ao invés de instrumentos musicais. Todos com vocais femininos no idioma nativo do local onde a história se passa. E o que mais me fascinou na trilha sonora é que os vocais femininos presentes em praticamente todas as músicas do jogo são de duas personagens da história chamadas Popola e Devola. Isso contribui muito para a imersão no jogo. O protagonista em si não é muito carismático, mas os personagens que o cercam definitivamente compensam este fator por ele. E a motivação do protagonista e dos outros personagens em perseguir seus objetivos lhe faz querer jogar o melhor que consegue para ajuda-los. Nier não teve muita publicidade no Brasil, então, não era muito conhecido até sair Nier Automata. Foi um título que conheci por acaso. E tem um lugar especial na minha prateleira e na minha memória para sempre.

A proposta de dominar um estilo de Kung Fu, aprimora-lo com golpes que você aprende conforme luta com seus adversários é interessante e torna as possibilidades de combate virtualmente ilimitadas, pois você tem a possibilidade de criar os combos que você executa, encadeando movimentos diferentes e tornando seu estilo o mais original e imprevisível possível. A precisão na veracidade da maioria (quase todos) os golpes e movimentos de Kung Fu comparados aos movimentos de estilos reais também impressiona bastante. Mas, basicamente, são as únicas grandes características que Absolver tem pra ser lembrado. Os gráficos lembram jogos de PS2 com alguns Efeitos Visuais de Geração superior (O Jogo é para Geração PS4 e XONE). A trilha sonora é temática, porém não marcante (E até um pouco repetitiva). A variedade de customização estética do seu personagem é satisfatória. Características físicas como cabelo, cor de pele e traços físicos são bem limitados, mas seu equipamento (roupas, armas, máscaras) conta com diversas opções que podem tornar a aparência do seu lutador destacável. A história é fraca e/ou o jogo faz um péssimo trabalho para conta-la. Entretanto, é de se esperar algo assim de um jogo que é praticamente focado em Multiplayer. Essa é basicamente a única motivação que você tem no jogo: Criar um estilo de luta (E uma escola com este estilo, que é uma das mecânicas do jogo) e lutar contra outros jogadores, pois dependendo do seu Ranking Online, você sequer poderá encarar novos desafios da história (e nem são novos desafios. O jogo tem apenas 03 grandes bosses. 04 se levar em conta que há 02 bosses numa mesma luta) e a história consiste em você encarar cada uma dessas lutas 03 vezes, onde tudo o que mudam são as cutscenes e a dificuldade das lutas. A mecânica de combate, apesar de possuir uma proposta boa, é lenta se levarmos em conta que trata-se de uma luta de Artes Marciais, onde a velocidade é o fator mais importante. Num jogo com Batalhas de Kung Fu, esperava um combate mais frenético e acelerado. Porém, o desafio ainda é grande especialmente contra outros jogadores que sabem o que estão fazendo com seus estilos. Em resumo: Um jogo "OK". Não é ruim, mas é o tipo de jogo que você engaveta e esquece que você tem ele até mexer na gaveta de novo. Eu o platinei, deletei do meu disco e não pretendo voltar pra ele a menos que alguém precise da minha ajuda com algum troféu.

Para mim, Watch Dogs 2 e Assassin's Creed Syndicate tiveram um filho: Watch Dogs Legion. Longe de ser perfeito, mas gostei muito!! Vez ou outra, me vejo brincando com ele de novo, mesmo depois de platina-lo. Trilha sonora, apesar de boa, me parece enxuta e meio repetitiva. Porém, o cameo de Stormzy no jogo faz sua música Rainfall se encaixar perfeitamente na trama do jogo, que inclui Lutar contra o poder opressor da trama. Os gráficos são de qualidade boa, mas levando em conta que é um jogo de 2020 e que também teve seu lançamento para a nova geração, seria no mínimo razoável esperar um desempenho gráfico melhor do que é. Além disso, as fotos nos cursores dos meus personagens recrutados constantemente sofrem Glitches onde meu personagem parece sem rosto (como aquele notório bug do Arno em AC Unity, onde apenas seus olhos e dentes aparecem) ou a foto de outro agente aparece no lugar, me forçando a fazer uma pequena alteração estética no personagem em questão (Roupa, acessório, etc) para corrigir a foto no cursor. A ambientação é atraente para a proposta do jogo. Uma Londres semi futurista onde 95% dos recursos são tecnológicos, e consequentemente, hackeáveis. Procure em qualquer canto do mapa e você encontrará uma missão para fazer ou alguém para ajudar. Sim, as tarefas tendem a ser um tanto repetitivas, bem como os diálogos entre os personagens, mas levando em conta que os vilões enganam e prejudicam a todos com grandes planos e esquemas, é de se esperar que haja em uma cidade tão grande como Londres dezenas ou centenas de pessoas afetadas pelo mesmo problema. Gosto de considerar a proposta da jogabilidade Sensacional!! Ser parte de um grupo marginal e aberto para qualquer um que queira se juntar e adicionar isso a jogabilidade lhe permitindo recrutar qualquer pessoa andando na rua foi a parte que mais me atraiu no jogo. O princípio é inteligente, porém não perfeitamente aplicado. O melhor exemplo está em seu primeiro trailer de gameplay: Recrutar um especialista em Drones para que ele possa auxiliar em operações que demandem Hackear Drones. Porém, esse tipo de perfilamento perde um pouco da sua utilidade se levar em conta que durante o jogo, você pode comprar a Habilidade de Hackear Drones para qualquer personagem tendo pontos suficientes para isso. Quando conseguir, seu Especialista em Drone perde o seu valor único e passa a ser apenas mais um membro da resistência sem nada especial para oferecer. Mas existem habilidades em personagens que não podem ser compradas, então, tudo bem. A gente releva. Rsrs A história não é inovadora, especialmente para quem já jogou qualquer Assassin's Creed antes. A premissa é a mesma: O inimigo tomou a cidade e temos que remover a influência dele de todos os distritos e derrota-los. Mas sendo eu um fã de Assassin's Creed, sempre gostei dessa premissa. Se você quer inovações na história, porém, sinto muito. Não vai achar aqui. Watch Dogs 1 segue sendo o título da Franquia com a melhor história.

Simplesmente um dos melhores Exclusivos para PlayStation. Não importa quantas vezes Zerou, não importa se já platinou. Eventualmente, você vai voltar pra ele. Só pela saudade. Trilha sonora fantástica, ambientação formidável, inimigos sinistros... os gráficos (pelo menos no que tange o cenário) também são lindos!! A ferramenta de criação de personagens não tem a mesma beleza dos gráficos, mas levando em conta a variedade extensa de trajes e armaduras que você tem a sua disposição conforme progride no jogo, a estética do seu personagem faz pouca diferença. A única coisa em que o jogo peca é em contar a sua história. A história de Bloodborne é incrivelmente interessante, mas o jogo não faz um trabalho tão bom em te contar essa história de modo que te faça sentir aquela vontade de saber o que acontece depois. A maioria joga o jogo simplesmente para matar tudo o que cruza seu caminho (O que é muito divertido, não nego) ou apenas para vencer o desafio que o jogo proporciona. Para realmente entender a história dessa obra, ou você precisa esgotar os diálogos com todos os NPCs e ler tudo o que tiver pra ler por aí (Até os registros escondidos) ou pesquisar na Wiki do jogo (O que eu fiz) o que outros jogadores já descobriram e registraram. Se fizer isso, a história vai te fascinar também e só vai te fazer gostar ainda mais do jogo. Claro... tem o fator da dificuldade. Em certos pontos, você vai odiar o jogo. Mas quando finalmente "doma-lo", não vai querer saber de outra coisa por um bom tempo. E como disse antes... vai até querer voltar e Caçar mais um pouquinho, sejam os Bosses em uma NG ou até mesmo outros jogadores em seu sistema de PVP. TEMA O SANGUE ANTIGO!