AMEI é pouco pra definir o que eu sinto sobre esse livro. Gostei muito das personagens da longÃnqua Londres de 1971 (tudo acontece durante apenas um mês, fevereiro) e de como a vida delas se conectou e mudou de uma hora para a outra de uma forma inesperada. Senti um pouco de culpa em torcer por Nella, a boticária assassina, mas a mulher é cativante e passa a impressão de que não está fazendo nada de mal.
Entretanto, o que me fez amar esse livro foi Caroline. Uma mulher de 34 anos no meio da provável maior crise de sua vida tentando decidir o rumo que quer seguir dali a diante. Ela se casou logo que saiu da faculdade, aceitou o emprego para gerenciar as finanças das fazendas dos pais enquanto o marido fazia sua carreira no mundo coorporativo, tinham uma boa casa para morar e planejavam, a longo prazo, ter um bebê. Quando a gente se vê representada nesse nÃvel é assustador e ao mesmo tempo maravilhoso. Eu devorei as páginas enquanto torcia, aqui sem culpa, por Caroline.
O ritmo da leitura é muito fluido e, acho que é caracterÃstica de livros com mais de uma história se intercalando, sempre que eu terminava de ler um capÃtulo de determinada personagem já queria a continuação, mas então vinha um capÃtulo com outra que me fazia querer a continuação também. Nessa troca a leitura foi rápida, bem prazerosa e nada confusa. Além disso, o clima tenso para descobrir o que vai acontecer com Nella e Eliza em 1971 e qual será a decisão de Caroline aguça ainda mais a curiosidade. (...)
Resenha completa no blog: Mente Hipercriativa