Alberto Betzler

História ruim e atores fraquíssimos. Pior série de SW. Não é possível que o mesmo estúdio que conseguiu conceber obras excepcionais como Andor ou Rouge One faça algo tão ruim.

Excepcional. O primeiro livro da série Duna não é uma obra trivial de ser adaptada para o cinema, mas Villeneuve acertou em cheio. Existem algumas mudanças no desenrolar da história com relação ao livro que são perfeitamente compreensíveis dado nosso contexto histórico atual. O elenco é fenomenal. Vamos ver se o estúdio se interessa em patrocinar a versão cinematográfica do "Messias de Duna".

A história é ótima, centrada no drama do personagem principal. Os primeiros ataques de Gojira na ilha Odo, no mar e em Tóquio são espetaculares e verdadeiramente assustadores. Não julgue o filme usando um referencial ocidental de interpretação dos atores, pois eles refletem a cultura japonesa. É a mesma coisa de achar estranho que feijão lá é preparado para ser um doce e aqui é salgado. Além disso, isso é um filme de monstro e não é para levar a sério como um documentário e sim como entretenimento, e como isso ele cumpre bem a tarefa.

O filme é bom, bem melhor que o “Reino da Caveira de Cristal”. Vale a pena assistir. Não acredite no discurso de pessoas que eram pirralhos nos anos 1980 e agora se tornaram homens chatos e mal resolvidos de 50 anos, que ficam com essa ladainha que o feminismo e outros ismos destruíram seu personagem amado de infância.

Filme bem interessante da franquia "predador" por focar nessa dualidade presa-caçador, daí o título do filme. A fotografia é muito bem feita. A beleza cênica da paisagem emoldura bem a obra. As cenas de lutas são eletrizantes. Li várias críticas ao "identitarismo" do filme; que a tribo não habitaria aquela região da América do Norte, ou que a menina não daria conta de um alienígena de 2,5 m de altura! Filmes não devem ser levados a sério, caso contrário é melhor assistir a um documentário. É muito provável que uma nativa nem cogitasse ser uma caçadora, dada sua criação, mas isso é uma mera suposição de boa parte da audiência. A produção do filme deve ter considerado que o modo de vida e vestimentas Comanches eram mais interessantes para a história. O Dutch deu conta do predador com um fuzil M-16 ou com armadilhas primitivas e a inteligência? Exatamente igual a Naru! Qual o problema? Meninas não podem vencer um ser imaginário? Galera, acorda!

Excelente crítica ao orgulho de ser um completo imbecil, com uma opinião sobre qualquer coisa, negacionismo, alienação e falta de consciência de classe que abundam no mundo louco de hoje em dia.

Série excepcional. A linha de tempo alternativa é bem interessante, mas tem algumas forçações de barra como a saida dos EUA da Guerra do Vietnã, em 1970. Difilcimente isso iria ocorrer dado o lobby político do complexo militar-industrial dos EUA, além de ser um passo atrás na lógica geopolitica daquela época. Isso é uma óbvia inversão histórica de prioridades, com o programa espacial recebendo recursos que iriam ser queimados no conflito e parar no bolso dos acionistas dessas empresas. Os dramas pessoais nas famílias dos astronautas são bem interessantes e não fazem os episódios perderem o ritmo. Os foguetes e naves espaciais são bem verossímeis por terem sido baseados em projetos estadunidenses e soviéticos não construidos, como os propostos pelo Apollo Applications Program, e aqueles que fazem parte da linha histórica original como os STS ou o Skylab. Os estadunidenses são retratados como mocinhos e os bandidos são os soviéticos, norte-coreanos, etc. como faz parte do roteiro de toda boa série daquele pais. Outro aspecto interessante do roteiro é que a URSS colocou o primeiro satélite, homem e mulher no espaço e na Lua, mas o shuttle Buran, o lançador Energia e os motores nucleares da Marte 94 foram obtidos com base na espionagem de projetos estadunidenses pelos soviéticos ! Com certeza o mundo teria sido melhor se os EUA e URSS não tivessem optado por jogar o esforço de duas gerações de cientistas e centenas de bilhões de dolares de investimento pelo ralo.

Duna é um livro extremamente complicado de ser adaptado para o cinema, por exemplo, pela grande ênfase à construção de Paul Artreides como lider dos Fremen. Este filme realiza esta adaptação de maneira muito mais competente que a versão de 1984, apesar de David Lynch ser um diretor genial. O ordenamento da história me causou um pouco de estranhamento, além da mudança de personalidade ou mesmo gênero de alguns personagens. É um excelente filme, mas acredito que pode ser melhor deleitado se você for um "iniciado", ou seja ter lido o livro.

excelente filme apesar de ter uma concepção exótica de céu, com classes sociais, e uma surreal morte após a morte física.

Filme bem interessante. Você fica preso a história do começo ao fim. Não explica nada porque praticamente não tem diálogos. Isso permite que espectador possa formular suas hipóteses em relação a trama. Lá vai a minha: acredito que o ser regurgitado pelo ET humanoide era um parasita inteligente. Seres deste tipo já apareceram em diversos filmes e séries de TV. Provavelmente estes seres já infectavam a espécie dos ETs cinzentos e, por alguma razão, estes parasitas se interessaram nos humanos. O estranho "happy end hollywoodiano" do final foi dose! Não me parece razoável que os greys ou seus hipotéticos parasitas teriam empatia com alguém uma vez que provavelmente escravizaram bilhões de seres humanos.