Luan Alves

A série, em seu início, até parecia promissora, entregando exatamente o que a sinopse vendia. Mas, como bons espanhóis apaixonados por novelas, não demorou muito para que a trama mergulhasse de cabeça no dramalhão gratuito. O que começou como um thriller empolgante, rapidamente se transforma em uma colagem de tensões interrompidas por diálogos insuportavelmente enfadonhos e flashbacks românticos que ninguém pediu — e menos ainda precisava. As cenas de ação até têm seus momentos de brilho, mas são constantemente sabotadas por pausas abruptas para conversas irrelevantes e intermináveis, que parecem mais um exercício de paciência para o público. E os tais flashbacks? Uma tentativa desesperada de adicionar "profundidade" aos personagens, mas que apenas resultam em mais cenas descartáveis. Pulei tantas partes que, sinceramente, acho que a série deveria me pagar para assistir o resto. Ah, e o pecado imperdoável: ressuscitar Berlim via flashbacks. Um personagem que era brilhante em vida, transformado em um porre insuportável no além. Não satisfeitos em estragar o presente, ainda fazem questão de arruinar o passado. Palmas ao roteirista por essa façanha. O diretor claramente sabe criar tensão e ação — o que torna ainda mais frustrante assistir ao potencial da série ser enterrado em quilos de sentimentalismo desnecessário. Mas, no final, o que irrita mais é o tom "novelesco" que permeia a produção. E o que dizer das cenas que beiram o ridículo? Soldados de elite pintando o rosto para invadir a reserva nacional? É para rir ou para chorar? Um constrangimento digno, mas sem o charme de algo como *The Office*. No fim das contas, a série tinha tudo para ser memorável. Só não imaginávamos que seria pela vergonha alheia.

Essa adaptação hollywoodiana, embora acrescente alguns elementos à narrativa e torne o enredo marginalmente mais envolvente, não consegue esconder suas limitações ao ser confrontada com a versão francesa de 2011. Kevin Hart, infelizmente, naufraga miseravelmente ao tentar ocupar o lugar que Omar Sy preencheu com um carisma quase etéreo e uma espontaneidade que Kevin sequer consegue imitar. Quanto a Bryan Cranston, nosso eterno Heisenberg, sua atuação parece ter sido calibrada no piloto automático: não é ruim o suficiente para provocar indignação, nem boa o suficiente para merecer aplausos — um medíocre "OK" que não surpreende nem marca. No final, essa nova versão não era apenas desnecessária; ela é o resultado de uma incapacidade cultural de apreciar o cinema estrangeiro em sua língua original. Afinal, o público americano prefere mutilar obras-primas em remakes medíocres a lidar com o simples desafio de ler legendas.

Demorei um pouco para assistir a este filme, pois confesso não ser entusiasta de vilões caricatos e excessivamente maniqueístas, como o apresentado aqui. A narrativa, apesar de previsível e desprovida de originalidade, cumpre o papel esperado para uma adaptação de um dos jogos mais icônicos que já tive o privilégio de jogar. É quase como reviver uma parte da infância, mas sem grandes surpresas. Felizmente, houve a sensatez de reformular o visual do Sonic antes do lançamento. A versão final é incomparavelmente superior e, sem exageros, uma melhoria indispensável que salvou o personagem de um destino visualmente desastroso. No entanto, o que realmente me desagradou foi o próprio Sonic. Sua personalidade parece forçada, suas falas frequentemente resvalam na obviedade, e suas piadas – insistentes e pouco inspiradas – soam desnecessárias. A tentativa de torná-lo o "garoto descolado" é tão exagerada que acaba minando seu carisma. Por outro lado, o antagonista é um show à parte. Jim Carrey, como sempre, entrega uma performance magnética e grandiosa. Sua presença eleva o filme, roubando a cena em cada aparição. Ele é, indiscutivelmente, o grande trunfo da produção. No geral, é um filme que entretém, mas não deslumbra. Minha nota: 3/5.

A série apresenta alguns méritos, como revelar talentos promissores, mas também expõe fraquezas gritantes ao destacar interpretações sofríveis. No entanto, os méritos terminam aí. Minhas críticas não recaem sobre questões de gênero, etnia ou mesmo a identidade que um ator possa assumir, mas sim sobre a estrutura e a narrativa que me são entregues. Nessa adaptação australiana de The Office, o roteiro fracassa ao tentar capturar o riso em situações cotidianas sem conseguir imprimir qualquer sutileza ou originalidade. O humor, aqui, tenta surgir de gestos banais, como abrir uma porta — um ato que realizamos rotineiramente, sem carga cômica. E o que a série faz? Tenta transformar esse gesto trivial em piada. Obviamente, é apenas uma analogia, mas bem ilustrativa. As situações que circundam os personagens são frequentemente fruto de suas próprias ações, embora faltem motivações claras ou coesas para essas atitudes. Permitam-me exemplificar: em determinado episódio, "Lizzie resolve vender todas as cadeiras do escritório na internet." E o motivo disso? Nenhum que nos convença ou nos faça rir. Quando tal ação surge sem qualquer fundamentação ou humor bem trabalhado, resta-nos apenas o vazio. Certamente, a série pode ter seus admiradores, mas não me imponham uma perspectiva limitada só porque discordo de que seja realmente engraçada. Pode ser qualquer coisa, menos uma comédia digna desse título, ainda que o humor seja, inegavelmente, subjetivo. Por fim, os personagens parecem ter sido copiados diretamente da versão americana — não em uma homenagem sutil, mas em uma repetição forçada, na qual replicam trejeitos e manias de forma desgastada e caricata. O resultado é uma galeria de personagens que se mostra rasa, sem a autenticidade ou a profundidade necessárias para deixar uma marca própria.

O título do filme reflete perfeitamente sua essência: simplesmente feio e horroroso. Um conceito promissor, mas que é tratado de forma extremamente amadora pelo roteiro de Scott Westerfeld. Desde o início, o filme me fez querer desistir, com suas explicações fracas para o caos que domina o mundo e a "solução" que nos apresenta para enfrentá-lo. Talvez mereça um elogio, apenas para a parte de computação gráfica, fora isso, é apenas lixo que ocupam espaço nos servidores da Netflix. Pífio. Nota: 1.8 / 10

Seria um excelente filme se não fosse a forma que desenrola a história. O filme se propõe a levantar muitas perguntas que são respondidas de maneira porca. E outra, muito previsível, antes mesmo de algo acontecer eu já falava comigo mesmo o que ia acontecer, tipo os clones ou que os saqueadores eram outros humanos. No final aquela Parafernalha capaz de clonar humanos é destruída de forma patética. Duas estrelas apenas pela fotografia e efeitos visuais, agora roteiro e atuação pífia. Morgan freeman no elenco apenas pra vender na publicidade, se tiver 10 min de tela é muito. Tom Cruise como sempre excelente ator, mas as vezes nem ele parece entender o filme. E que final medíocre em????!

O terceiro terceiro filme da sequência dos anos 70, "A fuga do Planeta dos macacos" continua a história após a destruição da terra no segundo filme. Embora o segundo filme fora medíocre, este conseguiu ter sua própria essência, repete oque acontece com os astronautas do primeiro filme mas no papel inverso. Nos mostra Zira e Cornélios (e mais um que ninguém liga) voltando ao passado, na terra. É curioso pensar oque poderia acontecer em nossa sociedade caso algo assim aconteça, macacos trajando roupas em uma espaço nave e que FALAM. Mas infelizmente o filme não mata nossa curiosidade; talvez sim, um "pouquinho", mas não nos mostra as consequências disso. Pense bem, isso dissolveria religiões, criaria novas, seria um caos. Porém o filme resolve focar na sobrevivência e possível ameaça que um bebê chimpanzé pode causar daqui a 2mil anos. O antagonista oque tem de inteligente tem de burro. Se os macacos vieram do futuro, O FUTURO JA ACONTECEU! Não há possibilidades de matar uma possível hegemonia de nossos primos, a final, se a solução fosse matar os macacos, os macacos NUNCA teriam criado o inteligência e JAMAIS teria que os mata-los. O único personagem que me agradou foi o dono do circo, que infelizmente não lembro seu nome devido a mediocridade do filme. No final, o filho de zira sobrevive e nos mostra um pingo do que poderia ter ocorrido para que após dois milênios os macacos serem animais inteligentes. Oque não explica aquela palhaçada do segundo filme com a aparição dos "Magnetos". É um filme melhor que o segundo, mas muito abaixo do primeiro. Nota: 5/10

Acredito que nenhum filme irá se igualar ao primeiro, esse segundo filme repete a mesma fórmula, oque o torna previsível e chato. Não tem como não comparar ao seu antecessor, e por isso digo aqui, que os produtos pecaram em querer adicionar efeitos visuais que certamente eles não tinham a tecnologia necessária. Pow! Era só manter o pé no chão. Em relação ao enredo, pouco me cativou. Repete o primeiro filme, mas este com um extra: Excluir os macacos. Sim, o filme escanteia os antagonistas do primeiro filme e nos apresenta novos seres "supremos", que pasmem, possuem a capacidade de causarem visões e DOR nos outros seres. Me decepciona muito não ter muito oque dizer do longa, se não uma história esquecível. Um repeteco da história original porém sem oque o outro filme tinha, a genialidade. Me incomoda, seres possuírem a capacidade de derrotar seu oponente apenas com a mente, fazê-los se matarem e ler suas mentes, ter apenas um único plano para combate-los : a explosão de uma bomba atômica ! Confesso que quando li a sinopse, já fiquei com pé atrás com isso, seres com poderes de telepatia, talvez funcione em "A máquina do tempo", mas aqui!? Aonde no primeiro filme foi apontado isso? As localizações dos personagens, nos faz pensar que apenas Nova York teve esse fim trágico e que o mundo é tão pequeno. O primeiro filme nos dá a ideia de que o mundo todo esteja assim, e os poucos seres que nele habitam, são macacos e humanos (... e agora "Magnetos"), pra você os encontrar basta virar a esquina (ou melhor, o bosque). O final talvez seja o único ponto que me agradou, foi um final corajoso e emocionante, fora isso, é um filme pra você assistir no avião entre Guarulhos e Recife, meio dormindo, meio sei lá. Nota: 4/10

Esse filme me agradou muito. Uma história interessante, intrigante e bem conduzida. Mesmo 56 anos após seu lançamento eu não me desprendi da tela em nenhum momento; digo isso por se tratar de um filme de ficção científica com efeitos visuais antigos. O roteiro usa alguns artifícios pra dificultar a vida tô protagonista que acho muito válido. Trata assuntos atuais (veja só, mesmo meio século depois) de forma sútil e não expositiva. O protagonista gostei de mais, muito inteligente e em nenhum momento senti que ele foi "nerfado" pra ajudar o roteiro. É uma história que cativa a curiosidade. E no final do longa, me despertou a vontade de ver sua continuação. E com certeza não é uma história esquecível. É um enredo que te faz refletir em vários momentos em quanto assiste. Quanto ao antagonista, no final do longa você entende sua motivação e por incrível que pareça, você pode até (em certo ponto) concordar com suas questões. Os efeitos especiais, foram conduzidos majestosamente, devido a limitação da época tiveram pé no chão para usar efeitos práticos. A fotografia e cenário, consegue nos tirar de nossa realidade e ao mesmo tempo nos deixar familiarizados, a cidade me lembrou muito a cidade histórica de Pompéia, até mesmo questões políticas nos levam a séculos anteriores da era comum. Com certeza não posso deixar de mencionar o texto final, a qual o protagonista lê em uma carta, um texto magnífico sobre nossa espécie. Nota 8.4/10

Um filme com ideia bacana, original. Apesar de não ser uma obra que você vá lembrar após assistir é muito divertido. Como sempre Ricky Gervais com seu humor ácido e críticas tecidas sutilmente transforma o filme pra espectadores mais atentos uma obra genial. A crítica a religiosidade é oque mais me agradou. Sei que a proposta do filme é as pessoas não mentirem, mas me incomodou um pouco o fato das pessoas dizerem o desnecessário ao invés de apenas a verdade. Não dizer a verdade não necessariamente é mentir, mas aqui estou sendo apenas chato haha! Filme divertido. Recomendo para assistir para passar o tempo.