O cinema brasileiro se reinventa ao direcionar o olhar à mais Ãntima abordagem da vida da maioria da população do paÃs. Diferente da visão didática e paternalista da classe média de esquerda do cinema novo e da indiferente, despolitizada, contemplativa e violentamente sádica perspectivas dos cineastas, também de classe média, dos anos 2000, o Ciclo de Contagem elege o singular, sem teses nem elucubrações a priori, como o grande arroubo para filmes de beleza pouco vista em nossa cinematografia revelando que o invisÃvel mesmo é o mundo da classes médias.