Marçal Morais

Esse segundo filme veio para desconstruir a visão romantizada que muitos tiveram do primeiro. Enquanto o primeiro filme peca ao sugerir que a violência e a barbárie se justificam por si só, o segundo nos traz uma reflexão mais profunda. A trama gira em torno de várias pessoas que veem o Coringa como um "justiceiro", mas ao longo do filme fica claro que essa figura não existe. O que encontramos é uma pessoa assustada, confusa e claramente com sérios problemas mentais. O filme faz uma crítica incisiva à sociedade que glorifica a violência como forma de justiça. E, apesar de eu não ser fã do primeiro e achar o segundo mediano, as atuações foram impecáveis! A atuação da Harley se destacou, com uma performance poderosa que evidencia suas características marcantes e sua psicopatia em ascensão.