Após conferir o filme dos primos do Mbappé, "Tartarugas Ninja: Caos Mutante", tive a sensação de que despejaram um balde de água na minha pizza de pepperoni.
O filme é muito fraco! Que decepção, hein! O enredo é capenga, e mesmo que o quarteto de ninjas tenha 15 anos de idade, as piadas da galerinha estão mais para o nível da quarta série do que para adolescentes descolados de Nova York.
No filme, dá a impressão de que as Tartarugas estão meio preguiçosas para o combate, e quando finalmente entram na ação, não têm aquela energia empolgante de adolescente. Curiosamente, é possível notar que as Tartarugas frequentemente falam com o Splinter com falta de reverência.
Em todas as versões passadas, o mestre Splinter se assemelha ao Senhor Miyagi, agindo com sabedoria e assumindo o papel de uma espécie de figura paterna para as Tartarugas. No entanto, neste filme, o rato acaba sendo mais uma fonte de piadas, quase como uma fusão entre o ranzinza do personagem do filme "Up" e o ratinho Topo Gigio.
O filme é definitivamente voltado para o público infantil, Até mesmo a cena pós-créditos com o Destruidor não conseguiu reacender em mim aquela vontade de comer uma pizza depois da sessão. O grito clássico de "Santa Tartaruga!" ficou preso na garganta, junto com toda a nostalgia, e o brilho que a experiência trouxe foi apagando em 3, 2, 1...