Bianca Prazeres Rodrigues

O livro é ótimo, de verdade. Recomendo para mulheres que querem melhor entendimento sobre assuntos feministas ou até mesmo obter novas perspectivas. A autora escreve com muita eficiência e nos passa exatamente o que ela pretende com as palavras, muito concisa e coesa, trazendo argumentos, estudos, dicas e reflexões que todas devemos ter em algum momento na vida de ser mulher. Minha nota não está das melhores muito mais por gosto pessoal do que pelo o conteúdo do livro em si. Não me apego muito a livros de auto-ajuda, então minha leitura foi um pouco maçante, mas, novamente, é meu gosto pessoal. Recomendo o livro para todos no geral, mas principalmente para mulheres que estão em processo de descoberta, de se reconhecer (inclusive os livros mencionados pela autora são extremamente importantes então também recomendo sua leitura).

Bem-vindos é a palavra certa para descrever o sentimento persistente do inicio ao fim da leitura deste livro. Muitas das sensações que a nossa personagens principal sente no livro, nós espelhados ela durante a leitura! Um livro muito confortável, perfeito para ser lido aos poucos, sem pressa, para curtir a historia conforme ela acontece. O livro descreve o cotidiano da Livraria Hyunam-Dong, sem grandes reviravoltas, apenas o relacionamento simples entre vários personagens que você acaba por se identificar. Um livro recheado de referências, tanto literárias quanto filosóficas, que nos mostra diversos pontos de vista, muitos deles podem ser inéditos, mas também há o conforto naqueles que já sábias que existia, apenas esquecemos eles, onde podemos levá-los para a vida ou guardar para um tardar evento. A leitura é fluida, simples, mas extremamente reconfortante, afinal, que leitor nunca quis abrir uma livraria? Podemos nos imaginar fácil no lugar da Yeongju, que depois de tantos anos correndo atrás de um sonho, começou a percorrer o caminho para o prazer. Não me surpreende as pessoas acharem esse livro cativante. Definitivamente uma leitura muito gostosa adquirida este ano. Recomendo com todas as forças! Afinal, me senti muito bem vinda na livraria Hyunam-Dong!!

Lindo, simples, emocionante, fofo, cativante. Essas são só algumas das palavras que você vai pensar enquanto lê esse livro. Não cheguei a ler os outros da série, mas quem precisa? No primeiro livro você já é esmagada por um amor tão fofo que aquece seu coração. Recomendo de verdade! Uma leitura rápida, com desenhos lindos, e um romance de te deixar boiolinha (literalmente)!!!!

A edição que tenho deste livro está numa coletânea com outros dois ensaios: Dentro da Baleia e Na pior em Paris e Londres. Um conjunto de obras que entram nas entranhas miseráveis da pobreza nas grandes cidades. Histórias que contam sem esconder ou suavizar a situação real de de pobreza nos grandes centros sem abordar o tema de forma sensacionalista. Orwell nos mostra o que está estampado na nossa cara e que por leis, passamos a ignorar. Sem sentimentalismo, apenas a realidade nua e crua. São histórias fortíssimas, com relatos reais de quem ficou em situação de vulnerabilidade, de quem teve que morar na rua, de quem comeu restos e de quem sofre o preconceito que o governo nos incita a praticar. É uma obra dura, mas que como sempre, mostra muito mais do que uma realidade miserável. Mostra como a humanidade não deve ser.

Werther. Acho que todos temos um pouco de Werther em nossas vidas não é? Sejam os valores, sejam os pensamentos, seja a forma de lidar com a decepção amorosa. Temos aqui um livro sentimental, que influenciou muitos jovens a cometerem o mesmo destino do nosso protagonista. Werther enxerga a vida nos detalhes, da valor as pequenas coisas, sente prazer no que passa despercebido para a maioria das pessoas. Werther sente muito, e quando encontra um amor romântico, sente demais. Minha pessoal avaliação do personagem é que ele não tem forças para seguir em frente mesmo com as perdas, a sensibilidade dele é tamanha que ele põe as coisas acima dele, e se esquece de si mesmo enquanto sente. O amor que ele sente pela Carlota é incondicional, é indispensável, tamanha é a devoção que ele tem por Carlota que definha seu psicológico. É trágico e arrebatador a mente do Jovem Werther, que transcreve muito bem como o amor pode ser calmo e brutal. Sua influência mundial é incontestável, o livro que repercutiu ao mostrar como os sentimentos sobrepõem a razão. Uma escrita interessante: através de cartas que o próprio Werther escreveu para seu amigo Miguel, acompanhamos sua chegada na ruralidade da Alemanha, que no início só descreve paisagens exuberantes, e conforme definha em seu amor não correspondido, se tornam cenários grotescos. Uma ótima leitura, rapida e avassaladora, um marco na literatura, recomendável para todos.

Sabe quando um livro é quentinho? Aquele livro que você se sente confortável lendo, que a leitura corre fluida, que a paz descrita nele também te trás paz? Esse definitivamente é assim. Sejamos sinceros, quem lê esta sempre a procura de algo, porque quem lê esta sempre perdido. Nas páginas encontramos os caminhas, encontramos as respostas, encontramos o conforto. É muito bom ler sobre uma personagem que é gente como a gente, que está perdida e precisa se achar. Que esta cansada e precisa descansar. Que pensava que sabia de tudo, e não sabia nada. E isto que temos nesse livro. Uma história simples, com temas reflexivos, coisas que nos fazem pensar. Uma escrita linda que mostra muito do Brasil nas páginas, o Brasil com S, não com Z. Apesar de achar o final corrido, adorei a história do início ao fim. Se você gostar de um bom livro que te faz pensar, que você pode aprender e refletir com ele, leia Primeiro eu Tive que Morrer.

Serei sincera aqui quando digo que este foi o pior livro da Collen que li. Miles é o pior personagem masculino que essa mulher já escreveu! Até mesmo o Ryle, que propositadamente é um personagem feito para ser odiado, foi melhor escrito que o Miles. Que plot fraco, que personagens ruim, que redenção péssima! Muito mal escrito. Tate é a personagem mais trouxa que eu já vi na vida. A mulher aceita ser marmita pro cara por meses, fica com pena dele quando ELE TRATA ELA MAL, e não deixa de ser submissa de jeito nenhum? Isso que é vontade de dar. São 300 páginas de puro suco de fanfic, pior escrita dela. Este é o 8° livro da autora e vem me mandar uma edição de wattpad no livro? Não entendi o efeito que era pra ter o texto do passado do Miles, ser centrado na página só deixa a aparência do livro esquisita. Realmente é o lado feio do amor, você aceitar ser pouco pra um cara só porque ele transa bem, você ficar sendo trouxa, chorar mais de uma vez porque ele não quer ouvir seus sentimentos, deixar de ser uma mulher forte para sofrer por alguém que não se importa com você (mesmo que "bla, ele se importa com ela sim, ele só não quer se machucar dnv por causa do passado dela bla"), gente essa personagem é fraca. Se isso acontece na vida real TODAS as suas amigas te falariam pra cair fora, esse não é um relacionamento que vale a pena cultivar. E eu senti falta disso, uma outra mulher no livro para mostrar como ela é estúpida. Assim galera, Collen tem livros melhores. Não recomendo nem pro meu pior inimigo.

CONTEM SPOILERS Essa foi a história da Collen que mais me emocionou. Sou uma mulher que não pode gerar filhos, soube disso desde criança, mas isso não tira a dor que eu sinto por não poder trazer uma vida ao mundo. A forma como a personagem principal lida com esse peso me pegou desprevenida. Digamos que sim, eu entenda a dor dela, mas definitivamente não iria descontar essa bomba no meu companheiro: Ela se culpa demais por não poder gerar filhos, e acaba culpando também o esposo dela. Esses trechos em que ela se esquiva dele constantemente me deixaram desconfortável. Foi a Quinn que associo o sexo a reprodução, foi a Quinn que quis parar de dialogar com o Graham. Eu sei que livros tendem a retratar a realidade, e a falta de comunicação que existe no nosso atual mundo digital é real. Mas sinceramente? Quando leio um romance eu não quero que ele apenas mostre sobre como o mundo é, quero que ele me ensine que apesar do mundo ser assim, a gente sempre pode achar um caminho. Mais da metade do livro é a Quinn se afastando, se esquivando, pelos anos que se passam na história, qualquer mulher que literalmente se sente enjoada com o toque de um homem, já teria pulado fora muito tempo. Acaba por ser repetitivo. A justificativa do Graham fazer aquilo com ela não é tão boa, principalmente por que eles se conheceram na circunstâncias em que foram chifrado! Não faz sentido, sabe? Mas, independentemente de todos esses incômodos fatores, Collen retratou muito bem a dor de não poder ter filhos, perder filhos, sentir que você é uma pessoa que não pode fazer a única coisa mais básica da vida humana: reproduzir-se. Eu desatei a chorar na carta do Graham, quando ele diz que amaria mais ela sem filhos do que amaria ela se fosse mãe. Aquilo me doeu, aquilo me emocionou, e de verdade espero encontrar alguém que pense assim. Que esteja disposto a envelhecer comigo sem ter o privilégio de ver algo nosso bater as assas e sair do ninho. Essa é uma dor muito pesada, mas não me impede de amar e ser amada. E fiquei muito feliz quando a Quinn enfim entendeu isso.

Pessoas Normais não é um livro fácil de ler. Quer dizer, para mim, não foi: O romance retratado pelos protagonistas desta história é incomodo: ambos os jovens estão crescendo, e sabemos que crescer é um caos. Voce não se conhece, não conhece os outros, e mesmo assim acha que sabe de tudo. Mais de uma vez os personagens admitem uma verdade absoluta, que acaba por interferir no mundo deles, nas suas relações e expectativas pro futuro. A falta de comunicação entre os dois é excrusiante, mesmo lendo eu senti essa impessoalidade que o livro quer mostrar, parecia estar impressa nas páginas. Os personagens claramente tem uma conexão mais íntima, muito mais do que o passado que tem juntos, carne e osso ou desejo: senti de verdade que eles se conhecem no profundo, como o outro funciona e o seu manual de instruçoes. Mas adivinha? Eles não se falam. Não verbalizam os sentimentos e não discutem a relação adequadamente. Justamente pelo o tema do livro ser "falta de comunicação" eu achei extremamente penosa na leitura, demorei dias para ler e acho que de verdade não iria rele-lô. O livro me pareceu muito longo, sei lá, embora não tenha muitas páginas, a história me deixava receiosa a voltar a ler. Sei que isso é uma impressão muito pessoal do livro, mas recomendo que leia se ele fizer sentido pra você nesse momento. Eu reconheço que li o livro mais por indicação do que por entretenimento, mas esse é o tipo de livro que tem que estar nesse momento de falta de comunicação para ler ele e tirar algo realmente bom.

Senhores simplesmente aplaudam 👏👏 Nosso gigante (literalmente) Raphael Montes só lança pedrada! De verdade um dos melhores que ele escreveu! Quanto suspense, quanto horror, quanto de talento esse homem tem pra descrever a cena mais épica de uma motosserra na literatura brasileira! Eu adoro o autor gente, de verdade uma referencia ao quesito suspense. Não se enganem pelas linhas que esse homem escreve, ele sempre vai te surpreender! A escrita é simples, com uma leitura fluida e leve, te deixa por horas engolindo as páginas. Os personagens são maravilhosos e eu tenho certeza que na sua cabeça vai passar um episodio de novala boa das oito. Um msrco de autor prar o Brasil