Achei um livro suave embora por diversos trechos ficasse com o coração em frangalhos pelo jeito como a Keiko experienciava a vida. Não por ela em si, haja vista que ela vai o mundo com uma simplicidade. Os relacionamentos humanos para ela eram complexos e desnecessários demais. Furukawa vivia o mundo na literalidade. Reconheci, nesta personagem e seu " companheiro" Shiraba, semelhanças com a Macabea e Leonardo do livro de Clarice Lispector "A hora da estrela". Ao caminhar para as últimas páginas me dei conta de que talvez Keiko fosse uma pessoa com espectro autista. É uma leitura fluÃda e emocionante. Vale muito a pena.