O filme está repleto de furos de roteiro e até contradições.
A única cena realmente boa é a do começo, que se passa no passado da Diana, quando ela era criança na ilha de Temiscira.
A Mulher Leopardo é uma péssima personagem, do tipo que se faz de injustiçada e "feia" sem de fato ser.
Sério, os problemas de primeiro mundo da M. Leopardo são simplesmente ridÃculos e a personagem não tem razão para existir nesse filme.
Após proferir o desejo de ter as qualidades da Diana, a M. Leopardo simplesmente troca uma saia por uma calça legging e do nada todo mundo começa a perceber que ela é bonita...
Como se precisasse de magia para trocar de roupa...
O único motivo dessa mulher defender o vilão é que ela gostou de ganhar as qualidades e os poderes da MM, e não quer perde-los (o que é necessário).
O filme estabelece que cada pessoa só pode ter um único desejo concedido, mas por alguma razão a ML recebe DOIS; o das qualidades da MM e o de se tornar um leopardo humano (sabe-se lá por que).
A ressurreição do namorado da MM acontece de maneira injustificada, já que o poder da pedra dos desejos e do vilão podem fazer qualquer coisa aparecer do nada, mas apenas no caso do Steve Trevor ele teve de reencarnar no corpo de outro homem (contra a vontade deste).
Detalhe bizarro é que a MM fez sexo com esse cara enquanto a alma do Steve estava nele, ou seja, MM estuprou um cara.
Pode parecer besteira, mas é só imaginar se fosse uma mulher no corpo de outra cujo corpo fizesse sexo não consentido com um "Homem Maravilho" (kkkk), por exemplo.
PoderÃamos teorizar que na verdade o Steve nunca voltou e era apenas uma ilusão na cabeça da MM, mas isso não explicaria por que o corpo do homem aleatório estaria ajudando a MM em situações de perigo que só o Steve teria coragem de ajudar.
O fato do Steve morrer DE NOVO é um artifÃcio de drama um tanto quanto medÃocre, pois repete o mesmo drama do primeiro filme.
Sabe-se lá por qual razão, o Steve parece não saber o que são fogos de artifÃcio (que existiam na época em que ele viveu) e consegue pilotar um jato completamente diferente e mais complexo que os aviões que ele pilotava na primeira guerra mundial, que convenientemente estava destrancado e cheio de combustÃvel.
Inclusive, nessa cena do jato, a MM simplesmente inventa do nada que possui o poder de deixar objetos invisÃveis, contando que já fez isso com uma caneca (nunca foi mostrado no filme anterior), mas que não sabe se consegue fazer com um objeto maior, e ainda assim deixa o jato inteiro invisÃvel.
MM age de maneira bastante anormal ao conhecer o Maxwell Lord (homem dos desejos), pois naquele momento não havia qualquer razão para que ela suspeitasse algo ruim dele, já que ela nunca tinha pesquisado nada sobre ele e ele nunca havia causado nenhum problema a ninguém até esse momento.
É estabelecido que Max Lord só pode conceder desejos tocando nas pessoas que lhe pedem alguma coisa, mas mais à frente o filme contradiz essa regra. Inclusive, Max sai realizando desejos a rodo mesmo sem se tornar uma celebridade, o que é no mÃnimo estranho, já que no começo do filme ele aparecia na TV como se fosse alguém importante mesmo sem poder mágico algum.
Max ama seu filho, porém, ao invés de sair concedendo desejos a pessoas boas e humildes, ele concede desejos a várias pessoas perigosas e chefes de Estado, o que por fim gera o inÃcio de uma terceira guerra mundial, que obviamente mataria ele e seu filho no processo, sendo assim uma incoerência ou burrice por parte do vilão.