Heloísa Cova

O começo do filme realmente foi interessante até os 29 minutos. Achei muito estranho o fato do pai (que eu esqueci o nome) ensinar para uma pessoa instável mentalmente como manusear um revólver, ele sabia que ela tinha esquizofrenia e MESMO ASSIM deixou as crianças sozinhas com ela naquela casa. Em um momento específico o filme fica repetitivo, deixando o espectador em dúvida se o que está acontecendo é real ou apenas uma ilusão. Quase não é falado sobre o trauma daquela moça e o que a faz tomar remédios controlados. Os personagens em sua maioria são vazios, com a personalidade de uma porta. Eu queria poder sentir o que os personagens sentem, sentir que me importo, mas todos são tão "sem vida" (acho que posso dizer assim). Quando o espectador pensa que a história está indo pra algum lugar o roteiro simplesmente regride, e isso acontece VÁRIAS vezes durante o filme, o que acaba tornando (como eu já disse) o filme repetitivo, sem contar que é bem monótono Achei bastante sem sentido os vários buracos que ficaram abertos na história, falam algo sobre o passado da moça, mas nada nunca é muito detalhado, nenhuma decisão é tomada depois daquela descoberta, não tem impacto na história nada em relação aos acontecimentos do passado O filme foi simplesmente para mim um filme de terror qualquer. Quem gostou, gostou. Quem não gostou, continua sem gostar. Eu pessoalmente não gostei, mas tudo bem se alguma pessoa gostou HC.