Matheus Santos

O filho dele simplesmente estragou o livro com um relato sobre o pai e a vida deles, é um chorão carente falando de magoazinhas a respeito do pai tentando a todo momento mascarar isso como um relato de como o pai era. Portanto há momentos que ele, não sei se intencionalmente, acaba com a imagem do homem que escreveu o que estamos nos preparando pra ler. Enfim, um afrescalhado chorão estragando o trabalho do pai

No 2 Daniel tinha lutado com um legítimo karateca que cresceu sendo treinado e fazia parte inclusive da preparação de policiais, aí no 3 do nada ele fica totalmente inútil, não é mais fraco, é INÚTIL contra um campeão nacional, quem conhece Karatê sabe que um campeão de pontos seria feito de boneca por um cara que lutou com contato total contra um cara mega experiente, como no segundo filme. Vilão super mega hiper ultra caricato, miraram um psicopata, mas acertaram um vilão de desenho animado. Daniel de novo perde a garota, a de agora, pelo menos não é interesse amoroso, o ator não queria contracenar com interesses amorosos porque agora era casado. Mas que ator comprometido com o trabalho hein? (muitíssima ironia) Sr. Miagy tentando pagar de super mega pacifista, desprezando torneios de karatê pra lutar por troféus de plástico. Os lutadores reais que aparecem nem apareceriam se tivessem visto isso no roteiro, desrespeito total ao que eles faziam. Daniel, que quase matou o Chozen no último filme, simplesmente, ganha com um único ponto de morte súbita depois que está todo quebrado. Enfim, péssimo filme pra franquia.

Se escora na homenagem e no medo que os críticos têm de falar a verdade e serem chamados de racistas. O visual é incrivel, mas o filme deixa bem explicito que tem um roteiro todo remendado, e ainda por cima enfiam uma personagem sem função alguma só pra introduzir mais uma versão de baixo custo de herói famoso, nesse caso o Homem de ferro, a Pantera Negra então, nada a dizer, não tem carisma pra protagonizar nem um comercial de TV, fase 4 da Marvel mais do mesmo, um filme ruim tentando empurrar guela abaixo versões genéricas de grandes heróis, aqui Pantera e Homem de ferro. Não vou nem comentar o nível do CGI, uma simples cena do Namor caindo precisou de CGI kkkkkkkkkkkkk rídiculo

Esse filme já nasceu sortudo, pois quem conhece o padrão dos filmes do Hellraiser depois do 3, sabe que foi ladeira a baixo e no final da ladeira tinha um poço e aí chegaram no fundo do poço, no fundo do poço a franquia agonizou com as duas pernas quebradas, e morreu de vez no 9, que é Hellraiser revelations, nesse nem o Doug Bradley quis aparecer, e o resultado é, sem exageros, LITERALMENTE, um dos piores filmes que já conseguiu ser comercializado em toda a história do cinema. Então em 2018 surge Hellraiser Judment, que ainda não era um bom filme, mas tinha um boa ideia por trás, algumas cenas de dialogos entre os próprios cenobitas e um novo Pinhead que recuperava a imponencia do antigo, com um ar sereno ao mesmo tempo prepotente e arrogante com algumas boas falas debochando do divino, mas ainda assim um filme ruim, mas como foi dito em um vídeo do Canal Trasheira violenta, foi uma melhora colossal comparado com os filmes anteriores e trazia alguma esperança de que essa franquia morta poderia realmente renascer do inferno. Eis que estamos em 2022 e surge um novo filme de Hellraiser, um reebot, e temos os seguintes pontos: - Pinhead é interpretado por uma mulher, mas é uma mulher trans, então é um homem, mas tem aparência de mulher, no livro original Pinhead era descrito como com aparência dubia entre masculino e feminimo e uma voz suave, apesar de ter ficado famoso com uma voz grave. E isso acaba sendo bom no filme, não é estabelecido que o Pinhead é macho ou femea, ele/ela simplesmente está lá, e tirando o pescocinho fino, não tem mais nada que entregue que a criatura seria homem ou mulher, legal pra quem leu. - A trama me lembrou o remake de Evil dead(2013), a mocinha tentando se manter "limpa" de drogas, lutando contra o vicio, e as pessoas ao redor dela preocupados com a mesma, sem perceberem que algo sobrenatural realmente está acontecendo e que a palavra dela realmente deveria ser levada em consideração. E também tem motivos pra lembrar de O boneco do mau em dado momento. - Logo no inicio temos sugestões sobre vicios e sexo, imaginamos que isso virá a calhar por questões óbvias pela busca incessante do prazer e os cenobitas, mas não, é tudo abandonado. E olha que teve uma cena de sexo muito aleatória num momento que não era pra ter, não numa situação daquelas com pessoas normais. - visual bem explorado, mas não são efeitos práticos puros, ainda assim a nova aparência dos cenobitas é muito boa e diferente. enfim, é um bom filme de terror, não diria que é uma classico instantaneo nem nada assim, mas é um bom filme, e com certeza um dos melhores da franquia. Saindo de filmes classe C pra um bom filme de terror, agora é aguardar as sequências e que consertem determinados pontos.