Rafinha Evans

A proposta idealizada no filme é peculiar, intrigante e no entanto interessante. Conseguiu me prender com os mistérios e suspenses a partir do momento que a Ana aparece com aquele olhão amarelado. Fiquei tipo “ É uma vampira?! Nossa quem diria!" Para o que estamos acostumados a esperar de um “terror brasileiro", a narrativa passa longe de uma obra sem nexo e perdida. É comovente, surpreendente e consegue causar aquele impacto desejado quando se espera por um filme bom. Óbvio que alguns ajustes o deixaria melhor, como por exemplo: a lentidão dos personagens na atuação ( o que deixou o filme grande sem necessidade), a parte frizada da lareira que comeu basicamente uns 15 minutos, deveria ser aproveitados. Eu amei a atuação da Marjorie e da moça que fez a empregada. Já a das crianças precisaria de uma melhorada. O menino é lindinho, fofinho, A CARA DO PAPEL, porém deixou a desejar na atuação. Mas isso não é o fim do mundo, até dar para passar. Cenas que me deixou de cabelo em pé: • O lobinho nascendo. • a comoção da Ana prendendo ele no quartinho. • O joel convidando a garota pra ser seu par na festa.