SPOILERS
Primeiro fiquei confuso sobre o final, mas aà me dei conta de duas falas que o persoangem diz no começo do filme
"Eu não sou excepcional. Estou apenas... separado. Considere-se com sorte se nossos caminhos nunca se cruzarem. Exceto… a sorte não é real. Nem o carma, ou, infelizmente, a justiça. Por mais que eu queira fingir que esses conceitos existem…"
"Desde o inÃcio da história, poucos sempre exploraram muitos. Esta é a pedra angular da civilização. O sangue na argamassa que une todos os tijolos. … Custe o que custar, certifique-se de que você seja um dos poucos, não um dos muitos."
As duas figuras que deveriam morrer são duas pessoas ricas e poderosas, mas eles saem ilesos. Quem sofre as consequências do jogo de poder entre eles são as pessoas mais fracas e que nada tem a ver com sabe-se lá qual é a richa entre eles.
O mote do filme se concretiza: a vida é injusta e por mais que uma pessoa nefasta mereça morrer, desejar a morte dela não é suficiente, porque o mundo é cruel, solitário e as coisas não vão acontecer de acordo com os nossos desejos de jusiça e poder.
No mundo atual, o mais fraco sempre vai perder, sempre vai sofrer, sempre será a vÃtima dos caprichos de uma minoria mesquinha, gananciosa e arrogante.
O filme traz muitas simbologias e as mortes, estúpidas, na verdade são carregadas da ironia de que você se ilude com sua segurança para evitar a morte, mas ela vai acabar te pegando de alguma forma.
Acima de tudo, mais do que nunca nos dias atuais, a morte, a ignorância e o medo acabam sendo os principais instrumentos de dominação dos poderosos. Sua morte será banal, estúpida e o mundo não vai parar por causa disso.
David Fincher segue sendo o gênio que sempre foi.