Excelente livro! Traz extensa pesquisa sobre casos de derrocadas de outros regimes democráticos, em especial, no período entre guerras (Franco, Hitler e Mussolini) , durante a guerra fria ( Fidel Castro , Ferdinand Marcos, Pinochet)e mais recentemente ( Putin, Erdogan).
Igualmente, mostra exemplos de países que foram bem sucedidos na “filtragem” e bloqueio de autocratas antes de alcançarem o poder (Áustria em 2015/2016)
Afirmam que as democracias não morrem num cataclísmico golpe revolucionário, porém, de forma lenta e gradual quase imperceptível
Revela as estratégias utilizadas por autocratas para minar a democracia e se livras das amarras dos arranjos institucionais. Aponta as principais características de autocratas que ajudam a identificá-los
Segundo os autores, as “alianças fatídicas” do establishment político com “outsiders” demagogos, bem como a polarização que leva a falta de tolerância mútua e perda de reserva instituição (regras informais que são as grades da democracia) seriam fundamentais para o enfraquecimento e morte das democracias.
Um livro tremendamente oportuno para o momento que vive o Brasil atualmente. Qualquer semelhança não será coincidência !