Nuno Costa – Google

Mais um bom álbum,mas noto para mim,uma decrescente qualidade na composição e na sonoridade. Não sou grande fã da produção de Charlie B nos álbuns dos Helloween, acho que desde a sua entrada,o som e qualidade do Helloween ficou somente pouco acima da média,o que é pena, pois possuem potencial e qualidade para oferecer melhor aos fans. Que ficou para mim bem patente e visível no mediano e previsível álbum My God Giving Right. Até hoje é visível a falta de Roland Grapow no Helloween,a sua técnica e melhor composição musical .

Com as saídas de Kusch e Grapow da banda,e com a efetivação de Charlie B na produção, este álbum é mais uma vez a procura de um ponto de equilíbrio na banda.A entrada de Sascha G teve esse ponto positivo. Mas em termos técnicos e de composição Sascha teve e ainda tem até os dias de hoje, para mim,a extrema dificuldade de fazer esquecer Roland Grapow. Ponto positivo Michael Dee na bateria. Bom álbum a escutar.

Já com Deris bem adaptado na banda, e com a produção de Tommy Hansen,este álbum do Helloween é um dos responsáveis do retorno da sonoridade Power Metal, juntamente com Hammerfall, Iron Savior Blind Guardion e Gamma Ray às charts europeias , depois do marasmo que o Grunge causou,e também depois da vaga de metal gótico, o metal mais melódico encontrou novamente o seu lugar . Este Álbum é para mim um dos clássicos do Helloween com Deris. Muito bom!!

A última pérola antes da saída de Kusch e Grapow. Os quatro primeiros álbuns com Deris são um marco na história do Helloween,com boas composições,e a magia de Tommy Hansen na produção. Neste específico The Dark Ride é o culminar da colaboração entre a banda,e com a entrada de Charlie B. na produção. O que veio a afetar a sonoridade da banda nos álbuns futuros,com uma evolução que para mim manteve um nível mediano.A excepção é o magnífico Gambling with the Devil,onde veio ao de cima o melhor do Helloween.